Daqui a nada, vou me sentar para a Ceia de Natal. Como é típico por aqui em Portugal, é um jantar de bacalhau, o que torna isto mais único, de uma certa forma. Junta-se a familia, e dentro em breve, depois do jantar, abrir-se-ão os presentes.
É nestas alturas em que se faz o balanço do ano. Diga o que disser, de uma certa forma - e só agora é que me sentei e refleti sobre isso - é que tenho a consciência de que alcancei algo único este ano. Quando editei em julho o meu livro "O Ano da morte de Ayrton Senna" - podem vê-lo aqui no site da Amazon para o encomendar, caso queiram - tinha alcançado algo do qual muitos sonham, que é ter o seu próprio livro editado. Muiitos conseguem, é óbvio, mas tem de pagar algo para o conseguir. Eu alcancei isto sem encargos, o que é um feito.
Contudo, tenho a plena consciência de que é um principio, e não o final da viagem. Se quiser fazer isto meu projeto de vida, não é só isto que tenho de apresentar. É muito mais. O ato de escrever, mostrar, publicar e divulgar é mastondontico. E só aghora tenho a consciência de que alcancei algo único. Falta muito mais, mas é como disse a um amigo meu há uns dias: é o fim do principio, citando Winston Churchill.
E sei que náo é só um: para ser alguém, tenho de repetir esta tarefa várias outras vezes. Nos outros anos, provavelmente para o resto dos meus dias. Mas como é algo que eu gosto, ainda bem.
Este é o meu grande feito. Poder fazê-lo com saúde fisica e mental, melhor ainda. Saber que os meus amigos gostam do que escrevi, é fantástico. É o meu feito quando olho para trás e ver que ano é que foi. Vou voltar a falar disso no Ano Novo, mas posso dizer que pela primeira vez em muito tempo, consigo ver um horizonte claro e limpido. E de uma certa maneira, é o que sempre desejamos, mesmo que não o digamos e pensemos a toda a hora.
Parabens Alexander.
ResponderEliminarSempre te leio, algumas vezes te copio para que outros leian teu mensagem porque te cito.
Feliz Navidad y un Grande Abrazo virtual.
Y como decía o poeta Kotepa (que lamentablemente era comunista creido): "Escreve que alguma coisa fica"