Toto Wolff começou o ano a refletir sobre o acordo que a Ferrari conseguiu com a Sauber, colocando o patrocínio da Alfa Romeo nos seus carros. Isso fez com que Charles Leclerc tenha ido para a equipa suíça como piloto titular. O austríaco elogia as movimentações da Ferrari, que afirma estar a fazer algo do qual a Red Bull já andou a fazer, com a Toro Rosso. E acha que a Mercedes não pode ficar atrás no seu envolvimento na Formula 1, devendo envolver-se de maneira mais profunda.
“Penso que o que o Sergio Marchionne e o Maurizio [Arrivabene] estão a fazer é muito inteligente. As boas relações com a Haas ajudaram as duas partes e este acordo com a Sauber é muito visionário. O Fred [Vassuer] também está muito por dentro da Fórmula 1 e esta pode ser uma aliança perigosa para nós. Vamos ter que considerar copiar este modelo. Não é fácil porque não queremos distrair a nossa própria organização ao colaborar com outras equipas, mas não somos os únicos com ideias brilhantes”, disse Wolff à ESPN.
Para a Mercedes, eles fornecem motores a duas equipas: Force India e Williams. Nesse campo, é um mero fornecedor de motores, sem muito mais colaboração ao nível técnico ou de colocação de pilotos, como acontece com a Red Bull, que faz da Toro Rosso a sua equipa B, algo do qual parece que a Ferrari quer seguir os mesmos passos. Contudo, existem apenas dez equipas na competição, e a FIA não sinaliza a ideia de que poderá deixar entrar mais equipas no campeonato, não até ao final de 2020. E a aquisição de uma equipa, dados os custos para uma operação dessas, é algo que está fora do alcance dos seus bolsos...
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