Aparentemente, a entrada da Maserati na Formula E poderá ser feita através da Mahindra, segundo conta hoje o site francês Auto Hebdo. A revista refere que Antonello Coletta, o responsável pelo departamento da competição de Clientes da Ferrari, esteve em Roma durante o fim de semana do ePrix nas boxes da Mahindra, e com a grande proximidade entre os dois grupos, isso pode potenciar a entrada do tridente pela porta indiana, agora que eles detêm a Pininfarina (comprada em 2015 por 33 milhões de euros), que pretendem que faça supercarros elétricos.
Como a Maserati faz parte do grupo FCA - Fiat-Chrysler Automotive - isto significa que está debaixo da sombra de Sergio Marchionne. Este, porém, anda com uma posição ambígua em relação à electrificação. Já foi contra, e agora ficou um pouco mais a favor, mas de forma relutante, e não tem pressa em ir para a Formula E, pois acha que a hibridização que a Formula 1 faz com os sistemas de recuperação de energia e, por agora, suficiente.
”É preciso compreender que, neste momento, a Fórmula E tem um interesse bastante limitado. Continuo a crer que a expressão máxima dos motores é o híbrido que temos hoje na Fórmula 1”, disse Marchionne, no inicio do ano. ”Não precisamos da Fórmula E para demonstrar a nossa capacidade de combinar o propulsor térmico com o eléctrico. Já o fazemos na Fórmula 1. A Fórmula E, para já, é um jogo aparte, até pela forma como é disputada: esta situação de trocar de carro durante a corrida é um pouco estranha”, continuou.
Contudo, com a chegada da Gen2 no final do ano, onde os carros terão uma maior autonomia e assim evitar a troca de carros a meio da corrida, pode ser que comece a mudar a opinião sobre este tipo de propulsão. E pode ser por aí que se encaixe a aproximação entre ambas as marcas. Veremos o que os próximos meses nos trarão nesse campo.
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