sexta-feira, 18 de maio de 2018

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Sebastien Ogier vinha a Portugal com um objetivo: desempatar com Markku Alen no número de vitórias no rali português. Ambos têm cinco. Se no caso do finlandês, ele venceu em 1975, 1977, 1978, 1981 (com um pneu perdido em Sintra e tudo!) e 1987, nesta vez com um Lancia - as outras quatro foram com um Fiat.

Já o francês venceu aqui pela primeira vez na sua carreira, em 2010, depois em 2011, 2013, 2014 e 2017. Das duas primeiras vezes, foi com um Citroen, depois foi com o Volkswagen e no ano passado, já foi com a Ford. Aliás, Portugal é um dos seus sítios mais vitoriosos, a par com Monte Carlo, onde também venceu por cinco vezes.

Contudo, para este ano, o recorde vai ficar adiado. Está a ser uma "hecvatombe" entre os pilotos do WRC, num rali muito duro onde três passagens duplas já colocaram fora de prova pilotos como Kris Meeke, Jari-Matti Latvala e Hayden Paddon. E claro, Ogier, onde na quinta especial fez este estrago todo.

Ver Ogier de fora é uma raridade. É óbvio que voltará a pista amanhã, graças ao "Rally2" e tentará agregar pontos no Power Stage, no Confurco, dando espectáculo no Salto da Pedra Sentada, mas isso não lhe tira o "haedline": não vai vencer o Rali de Portugal, não este ano. E se o vencedor for Thierry Neuville, seu rival no campeonato, a bordo do Hyundai, a diferença de dez pontops que ambos tem agora será não só suprimida, como teremos novo líder do campeonato.

Portanto... pode ser um momento decisivo, sim, pode.

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