Três corridas não servem absolutamente nada para termos uma ideia do que vai ser este campeonato. Mas ao ver que Mercedes não ganhou algum, é motivo de preocupação. A equipa que ganhou todos os campeonatos desde 2014 parece ter um 2018 complicado, pelo menos, no seu inicio. Teve dificuldades em 2017, é certo, mas o adepto foi o maior beneficado, pois pode ver um duelo entre Sebastian Vettel e Lewis Hamilton que terminou com dois acidentes em Singapura we Japão que praticamente entregaram o título ao piloto britânico.
Contudo, no inicio de 2018, parece que estamos a volta a ver o mesmo, e pior: o maior rival é a Red Bull e não a Mercedes. Parece que a equipa de Brackley adormeceu à sombra dos resultados, e é Valtteri Bottas que reage melhor do que Lewis Hamilton, que só teve uma pole-position, em Melbourne, para comemorar.
Mas mais interessante é uma boa razão poderá ser... um chassis temperamental. Segundo contava a Autosport britânica do passado dia 19 de abril, o carro pode ser mais complicado de trabalhar sob certas circunstâncias, como por exemplo, o desgaste dos pneus traseiros. Toto Wolff tinha dito no ano passado que era assim que se comportava o chassis desse ano, em comparação com o chassis da Ferrari, bem mais meigo nesse aspecto. (...)
Aos vinte anos de idade, o filho de Jos Verstappen tem talento puro e duro, mas pouca cabeça. Vencedor de três corridas na sua carreira, tem "sangue na guelra" e entusiasma, algo que pessoalmente vi no passado em pessoal como Gilles Villeneuve e Ayrton Senna. E também em Michael Schumacher e Sebastian Vettel. Contudo, a falta de "cérebro" no momento as ultrapassagens é aquilo do qual a concorrência se queixa. A solução é mais simples do que pensam: pensar antes de passar. Um pouco de maturidade irá fazer bem, porque quando acontecer, ele será de certeza campeão do mundo. Não precisa diminuir a sua agressividade, é ser mais inteligente.
No meio disso tudo, é interessante é ver também a relação de respeito de Vettel com a Red Bull, e de ele ser capaz de influenciar as coisas por lá. Toda a gente se lembra do que aconteceu em 2015, quando Daniil Kvyat foi subsistido por... Max Verstappen após o GP da Rússia, onde ele bateu no Ferrari do alemão, obrigando à desistência de ambos os pilotos. Não espero que Vettel "corte as pernas" do holandês, mas sim dizer a ele para ganhar juízo, para o seu bem. O holandês quer tudo agora, mas se visse bem, ele tem mais 15 anos de carreira. Tempo mais do que suficiente para ascender, chegar ao seu auge e ser um dos maiores de todos os tempos. (...)
Com um quinto do campeonato concretizado, é bom ver como as coisas começaram. Como será depois, é uma incógnita, mas de aborrecimento, esta competição não está a ter este ano.
Tudo isto foi escrito antes do GP do Azerbeijão, onde hoube a vitória da Mercedes, com Lewis Hamilton ao volante. Mas o piloto britânico teve sorte pois aproveitou bem os azares alheios, desde as batidas dos Red Bull ao furo de Valtteri Bottas para vencer pela primeira vez nesta temporada. De uma certa maneira, foi uma corrida onde estava no lugar certo à hora certa.
Mas é sobre estas corridas e o que poderá ser o campeonato daqui para diante que escrevo este mês no Nobres do Grid.
Com um quinto do campeonato concretizado, é bom ver como as coisas começaram. Como será depois, é uma incógnita, mas de aborrecimento, esta competição não está a ter este ano.
Tudo isto foi escrito antes do GP do Azerbeijão, onde hoube a vitória da Mercedes, com Lewis Hamilton ao volante. Mas o piloto britânico teve sorte pois aproveitou bem os azares alheios, desde as batidas dos Red Bull ao furo de Valtteri Bottas para vencer pela primeira vez nesta temporada. De uma certa maneira, foi uma corrida onde estava no lugar certo à hora certa.
Mas é sobre estas corridas e o que poderá ser o campeonato daqui para diante que escrevo este mês no Nobres do Grid.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...