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Mas por causa da quantidade de incidentes que há neste lugar, no fim de semana do Grande Prémio, quero mais acreditar que por estes dias desce na pista o espírito de Gilles Villeneuve, que, divertido, decide baralhar e voltar a dar, só pelo divertimento. Claro que a realidade não é essa, mas entre a realidade e a lenda, queremos acreditar na lenda.
E a qualificação começou "em grande" com o motor de Romain Grosjean a rebentar em estilo. Nas boxes! O carro deitou tanto fumo que praticamente se vai tornar num dos momentos do fim de semana. E claro, para o francês, é um azar atrás do outro, porque na véspera, ele tinha atropelado uma marmota. E aposto que deve existir pessoal a dizer que é "a vingança"...
A Q1 prosseguiu com os Ferrari a conseguir os melhores tempos, com Kimi Raikkonen na frente de Sebastian Vettel, seguido dos Mercedes - apesar de Lewis Hamilton ter exagerado na sua primeira tentativa - e dos Red Bull. A meio da sessão, Marcus Ericsson tocou no muro na curva 6 e quase ia levando Max Verstappen - que ia devagar - com ele. O sueco era praticamente o segundo eliminado da qualificação canadiana, deixando três lugares em aberto para serem... evitados.
No final da Q1, os pilotos da Williams juntaram-se aos dois infelizes pilotos, bem como o Toro Rosso de Pierre Gasly, enquanto o seu companheiro de equipa, Brendon Hartley - que tem o seu lugar em risco - conseguira o oitavo melhor tempo, safando-se muito bem da Q2.
A Q2 começou com o duelo entre Ferrari e Mercedes, com Sebastian Vettel a ficar no topo da tabela, antes de ser batido por Valtteri Bottas, que era veloz em um centésimo de segundo. Mais tarde, os Red Bull foram para a pista, e se Ricciardo fez apenas o sexto tempo, já o holandês colocou a fasquia em 1.11,472, ficando na frente.
Na parte final, Vettel até ia para uma boa volta quando apanhou meio pelotão na reta antes da meta e abortou a sua oportunidade. Daniel Ricciardo melhora, fazendo 1.11,434, e fica com o melhor tempo enquanto atrás, Kevin Magnussen, Brendon Hartley, Charles Leclerc e os McLaren de Fernando Alonso e Steffel Vandoorne. Do outro lado, os Red Bull, Mercedes, Ferrari, Renault e Force India estavam na Q3.
A parte final começou com Hamilton e depois Bottas, que fez 1.10,857, deixando o seu companheiro de equipa entre os Ferrari de Kimi Raikkonen. Depois, Sebastian Vettel fez 1.10,776 e consegue a pole provisória, com recorde da pista. Depois surgiram os Red Bull, com Ricciardo a não conseguir mais do que o sexto tempo, atrás de Verstappen, que conseguiu superar Hamilton, que tinha sido relegado para quinto.
A parte final aconteceu desta forma: Raikkonen não fez bem a sua volta, e acabou antes do tempo, mas Vettel melhorou o seu tempo em 12 milésimos de segundo, melhor que Bottas, e Max Verstappen, todos abaixo de 1,11. Hamilton acabou apenas no quarto posto, na frente de Raikkonen e Ricciardo. E os Renault alternavam com a Force India no final do "top ten". E Vettel fazia história, pois a Scuderia não partia na frente desde... 2001, graças a Michael Schumacher.
O alemão parecia estar em vantagem no fim de semana canadiano, mas outra coisa é a corrida. E ainda por cima, numa pista onde as provas, por norma... não são previsíveis. E essa é a magia do Circuit Gilles Villeneuve.
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