Armindo Araújo foi o grande vencedor no Rali Vidreiro, marcado pelo acidente de Carlos Vieira. O piloto de Santo Tirso bateu Ricardo Teodósio por 27 segundos, com Pedro Meieles no lugar mais baixo do pódio, a um minuto e 22,9 segundos, batendo José Pedro Fontes, quarto classificado com o seu Citroen DS3 R5 (a um minuto, 43,2) e Adruzilo Lopes, quinto no seu Porsche GT, a dois minutos e 45,2 segundos.
Depois de ontem o rali ter sido marcado pelo acidente de Carlos Vieira na primeira especial, que levou ao seu anulamento - está em estado grave, colocado em coma induzido e foi operado em Coimbra para recuperar das suas fraturas na perna e nas costelas - Armindo partiu para as classificativas de hoje determinado a aumentar a sua liderança. E foi assim que na quarta especial, a primeira no Pinhal do Rei, venceu o primeiro troço do dia, batendo Ricardo Teodósio por três segundos exatos.
Miguel Barbosa foi terceiro e cedeu mais 6,2 segundos para o piloto da Hyundai, enquanto Pedro Meireles foi quarto a 8,9. Vítor Pascoal colocou o seu Porsche 997 GT3 na frente de Adruzilo Lopes, também num Porsche.
Depois disto, foram para a zona de Pombal, onde fizeram as duplas passagens por Mata Mourisca e Assanhas da Paz. E logo na primeira passagem... houve problemas. Se Armindo voltou a vencer, batedo Teodósio por 3,1 segundos, já Miguel Barbosa teve dois furos no seu Skoda, perdeu 50 segundos e caiu para o quinto lugar. Para piorar as coisas, um acidente nessa especial, causada pelo Citroen DS3 R3T de Paulo Neto - sem consequências físicas para a dupla de pilotos - levou a nova neutralização e todos os que deveriam passar depois do Hyundai de Manuel Castro.
Mas isso não impediu a caminhada triunfal de Armindo. Venceu na sexta especial, com um avanço de 3,3 sobre Teodósio, com José Pedro Fontes a ser terceiro, a 8,3 segundos. Miguel Barbosa fez o quarto melhor tempo, a 8,6 segundos e na frente de Pedro Meireles, que cedeu 9,8 segundos para o piloto da Hyundai.
Nesta altura, o avanço de Armindo era já de 15,9 sobre Teodósio e 32,1 para Meireles, com Fontes em quarto, com 55,6 segundos de atraso e Miguel Barbosa em quinto, a um minuto e 5,7 segundos sobre a liderança. Por esta altura, já Vitor Pascoal, um dos pilotos que andava de Porsche no Vidreiro, já tinha abandonado o rali.
Na parte da tarde, Armindo prosseguiu a sua caminha triunfal, apesar de ter perdido para Ricardo Teodósio (por 0,5 segundos) na segunda passagem por Pinhal do Rei. Já na segunda passagem por Mata Mourisca e Assanhas da Paz, ele foi o melhor, batendo Miguel Barbosa por seis segundos e aumentando a sua vantagem sobre Ricardo Teodósio para 31 segundos. O rali ficou marcado por novo despiste, desta vez a Miguel Correia, que causou interrupção em ambas as especiais.
Na última especial, Adruzilo Lopes foi o melhor, batendo Teodósio por 1,6 segundos, e Miguel Barbosa por 2,6.
No final do rali, depois dos cinco primeiros, Miguel Barbosa foi o sexto, prejudicado pelos seus furos,acabando a dois minutos, 51,2, na frente de Pedro Almeida, sétimo no seu Ford Fiesta, um bom resultado, dada a sua provecta idade e o facto de estar a fazer a sua primeira temporada completa. Manuel Castro foi o oitavo no seu Hyundai i20, a quatro minutos, 50,9 segundos e a fechar o "top ten" ficaram Pedro Antunes, no seu Peugeot 208 R2 e o Skoda Fabia R5 de António Dias, a quase seis minutos do vencedor.
Agora, o CNR continua no final do mês nas estradas de Castelo Branco.
No final do rali, depois dos cinco primeiros, Miguel Barbosa foi o sexto, prejudicado pelos seus furos,acabando a dois minutos, 51,2, na frente de Pedro Almeida, sétimo no seu Ford Fiesta, um bom resultado, dada a sua provecta idade e o facto de estar a fazer a sua primeira temporada completa. Manuel Castro foi o oitavo no seu Hyundai i20, a quatro minutos, 50,9 segundos e a fechar o "top ten" ficaram Pedro Antunes, no seu Peugeot 208 R2 e o Skoda Fabia R5 de António Dias, a quase seis minutos do vencedor.
Agora, o CNR continua no final do mês nas estradas de Castelo Branco.
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