A McLaren está em agitação, com a noticia da demissão de Eric Boullier do seu cargo como chefe do departamento de engenharia. O francês foi-se embora depois dos resultados decepcionantes que a equipa está a ter neste temporada, depois de terem mudado de motores, da Honda para a Renault.
A liderança agora ficou mais simplificada, com o cargo de diretor desportivo a ir para o ex-piloto Gil de Ferran, com a passagem de Simon Roberts para o departamento de produção, engenharia e logística, e com o novo diretor de performance, Andrea Stella, a ficar também responsável pela operação de todo o fim de semana dos Grandes Prémios.
Zak Brown, o CEO da McLaren, disse que estas mudanças acontecem devido à prestação da equipa este ano, alegando que isso é resultado de um sistema e de uma estrutura que necessita de mudança.
"Obviamente, nossos resultados neste ano demonstraram que temos um grande problema de desempenho", disse Brown à Autosport inglesa. "Estamos bem abaixo da nossa performace, dada a história, o talento das pessoas, os recursos e a tecnologia à nossa disposição.
"Isto é a culminação de muitos anos [de desestabilização] dentro de nossa equipa. Se você olhar para nossos últimos sete ou oito anos, tivemos diferentes CEOs, diferentes acionistas. E realmente não conseguimos nos manter estáveis para poder reconstruir essa grande equipa, que é agora o que vamos fazer", continuou.
"Acho que todos nós partilhamos a dor de não ver uma McLaren sendo tão bem-sucedida quanto sabemos que pode ser. É uma situação completamente inaceitável em que nos encontramos. É muito doloroso para todos nós aqui na McLaren", concluiu.
A McLaren não vence um Grande Prémio desde 2012, no Brasil, com Jenson Button ao volante, e não vai a um pódio desde o GP da Austrália de 2014, com Kevin Magnussen e Jenson Button ao volante. Em 2018, com Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne depois de três temporadas desastrosas com os motores Honda, foram para os Renault e estão neste momento na sexta posição do campeonato de Construtores, com 44 pontos.
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