A Formula E corre no Mónaco a cada dois anos, uma combinação entre a tradição do circuito monegasco e o compromisso do goerno local para com o ambiente e os avanços tecnológicos, mas nesta temporada que aí vêm, Alejandro Agag queria usar o mesmo traçado da Formula 1, e parecia ter isso assegurado. Contudo, esta quarta-feira, a FIA disse que era contra isso, obrigando-os a usar o traçado parcial onde correram das outras vezes.
"Nós vamos correr na pista curta", Agag disse à Autosport britânica. "A FIA não queria que usássemos a mesma pista que a Formula 1 e fazer modificações na pista [mais longa] é muito cara. É uma decisão de custo ligada ao desejo de todas as equipas. As equipes disseram que gostam da pista curta. Eu queria fazer o mesmo layout que a Formula 1, mas a FIA não me deixa", continuou.
Agag disse que a razão por querer correr na mesma pista da Formula 1 nunca foi para comparar com os outros carros, uma medida que tinha o apoio de pilotos como Lucas di Grassi. "Eu não acho que as pessoas não percebam isso ou pensem nisso. Mas essa opinião não é partilhada por todos."
Susie Wolff, uma das donas da Venturi, baseada no Mónaco, justificou o uso do circuito mais pequeno devido ao espectáculo. "Sou muito vocal na defesa da pista curta, porque fundamentalmente para mim, tudo se resume ao espetáculo", começou por dizer. "Com esses carros no longo circuito, teríamos feito 20 voltas, não haveria muitas oportunidades de ultrapassagem e não precisamos fazer algo só porque a Formula 1 faz isso", concluiu.
Em principio, o ePrix do Mónaco acontecerá a 11 de maio de 2019.
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