Japão é um clássico. Bastaram trinta anos para que ficasse nas nossas mentes, especialmente porque eles tem um excelente circuito, numa partida sempre a descer, e porque muitas das vezes no passado, a corrida era sempre a mais decisiva do campeonato. E ainda por cima, há aquele fascínio de acordarmos a meio da noite só para poder ver os carros a andar na pista. Quase nos faz separar entre aqueles mais "normais" dos que apreciam verdadeiramente uma corrida como esta. Mesmo quando num ano como este, já sabemos quem vai ser campeão e andamos a calcular quando é que ele será campeão do mundo. México? Brasil? Ou ainda arrastam isto para Abu Dhabi?
Neste fim de semana, havia o tempo para baralhar as coisas. E a chuva estava prevista para a hora da qualificação. Mas na hora em que os carros se preparavam para rolar na pista, havia céu azul e sol a secar o asfalto. Mas antes disto, havia algumas coisas interessantes. Primeiro, Nico Hulkenberg tinha batido no último treino livre e o carro estava a ser reparado, e segundo, Sebastian Vettel tinha ficado no topo da tabela de tempos e assim, o domínio dos Mercedes não estava a ser assim tão acentuado. Ainda poderia haver esperanças num bom resultado e prolongar ainda mais a luta.
A Q1 ia quase a meio quando Marcus Ericsson bateu forte na curva Dunlop, levando à amostragem da bandeira vermelha. Os minutos que foram precisos para tirar o Sauber do seu lugar foram os suficientes para que o céu se fechasse ainda mais e colocar ainda mais interrogações na mente dos pilotos, fazendo com que marcassem tempos o mais depressa possível. No final, para além de Ericsson, os McLaren de Stoffel Vandoorne e Fernando Alonso, o Williams de Serguei Sirotkin e o Renault de Nico Hulkenberg ficaram de fora da Q2.
Quando a sessão voltou à ativa, o céu abriu-se mais um pouco, e claro, os pilotos aproveitaram para dar as suas voltas o mais depressa possível, porque as chances de chuva continuavam presentes. Os Red Bull eram uma das equipas que foram para a pista, mas logo nos primeiros metros, Daniel Ricciardo queixou-se de não ter potência no seu carro. Levaram-no para as boxes e andaram a tentar reparar o problema, mas não haveria tempo para ele dar uma volta. A frustração viu-se depois, quando saiu do seu carro e urrou de raiva, para que todos pudessem ouvir. Claro, Max Verstappen levou o seu carro mais adiante, para a Q3, acompanhado por Mercedes - Bottas tinha feito o melhor tempo, na frente de Hamilton - Ferrari, Force India, Toro Rosso - Pierre Gasly e Brendon Hartley entraram no "top ten", para gáudio dos locais - e o Haas de Romain Grosjean.
Mas quando o Q2 se encerrava, o céu voltava a escurecer e tinha começado a pingar na zona da Degner e no fim da Spoon, na subida para a 130R. Os pingos foram suficientes para Charles Leclerc ensaiar uns passinhos de ballet com o seu carro, felizmente sem as consequências do seu companheiro de equipa.
Tanto que a Ferrari, logo no inicio da Q3, decidiu arriscar, colocando pneus intermédios em ambos os carros. Nestas coisas, há que arriscar, se quiseres ter vantagem. Mas tem também as suas desvantagens. E foi o que aconteceu: bastou meia volta para perceber que a pista estava ainda muito seca. Tinham saído cedo demais. E os dois minutos que tiveram para notar isso foram aproveitados pela concorrência para marcar tempo, como a Mercedes, que se colocaram logo nos primeiros dois lugares.
A Ferrari tentou corrigir o erro, mas quando marcavam os seus tempos, foi precisamente na altura em que a pista ficou um pouco mais molhada, e eles não conseguiram. Jogaram, mas fracassaram, e Vettel fez apenas o nono tempo, com uma primeira fila monopolizada pela Mercedes, com Hamilton a comemorar a pole número 80 e basicamente a comemorar antecipadamente o título mundial.
Parece que amanhã será um "pro-forma", pelo menos é o que tudo indica. Mas Isto é apenas metade do trabalho, como já disse Daniel Ricciardo. A segunda parte é amanhã, e não se pode parecer campeão, tem de se ser. E na Mercedes, todos sabem que mesmo estando na mó de cima e se trabalha para ter sorte, quanto mais cedo forem campeões, melhor.
Neste fim de semana, havia o tempo para baralhar as coisas. E a chuva estava prevista para a hora da qualificação. Mas na hora em que os carros se preparavam para rolar na pista, havia céu azul e sol a secar o asfalto. Mas antes disto, havia algumas coisas interessantes. Primeiro, Nico Hulkenberg tinha batido no último treino livre e o carro estava a ser reparado, e segundo, Sebastian Vettel tinha ficado no topo da tabela de tempos e assim, o domínio dos Mercedes não estava a ser assim tão acentuado. Ainda poderia haver esperanças num bom resultado e prolongar ainda mais a luta.
A Q1 ia quase a meio quando Marcus Ericsson bateu forte na curva Dunlop, levando à amostragem da bandeira vermelha. Os minutos que foram precisos para tirar o Sauber do seu lugar foram os suficientes para que o céu se fechasse ainda mais e colocar ainda mais interrogações na mente dos pilotos, fazendo com que marcassem tempos o mais depressa possível. No final, para além de Ericsson, os McLaren de Stoffel Vandoorne e Fernando Alonso, o Williams de Serguei Sirotkin e o Renault de Nico Hulkenberg ficaram de fora da Q2.
Quando a sessão voltou à ativa, o céu abriu-se mais um pouco, e claro, os pilotos aproveitaram para dar as suas voltas o mais depressa possível, porque as chances de chuva continuavam presentes. Os Red Bull eram uma das equipas que foram para a pista, mas logo nos primeiros metros, Daniel Ricciardo queixou-se de não ter potência no seu carro. Levaram-no para as boxes e andaram a tentar reparar o problema, mas não haveria tempo para ele dar uma volta. A frustração viu-se depois, quando saiu do seu carro e urrou de raiva, para que todos pudessem ouvir. Claro, Max Verstappen levou o seu carro mais adiante, para a Q3, acompanhado por Mercedes - Bottas tinha feito o melhor tempo, na frente de Hamilton - Ferrari, Force India, Toro Rosso - Pierre Gasly e Brendon Hartley entraram no "top ten", para gáudio dos locais - e o Haas de Romain Grosjean.
Mas quando o Q2 se encerrava, o céu voltava a escurecer e tinha começado a pingar na zona da Degner e no fim da Spoon, na subida para a 130R. Os pingos foram suficientes para Charles Leclerc ensaiar uns passinhos de ballet com o seu carro, felizmente sem as consequências do seu companheiro de equipa.
Tanto que a Ferrari, logo no inicio da Q3, decidiu arriscar, colocando pneus intermédios em ambos os carros. Nestas coisas, há que arriscar, se quiseres ter vantagem. Mas tem também as suas desvantagens. E foi o que aconteceu: bastou meia volta para perceber que a pista estava ainda muito seca. Tinham saído cedo demais. E os dois minutos que tiveram para notar isso foram aproveitados pela concorrência para marcar tempo, como a Mercedes, que se colocaram logo nos primeiros dois lugares.
A Ferrari tentou corrigir o erro, mas quando marcavam os seus tempos, foi precisamente na altura em que a pista ficou um pouco mais molhada, e eles não conseguiram. Jogaram, mas fracassaram, e Vettel fez apenas o nono tempo, com uma primeira fila monopolizada pela Mercedes, com Hamilton a comemorar a pole número 80 e basicamente a comemorar antecipadamente o título mundial.
Parece que amanhã será um "pro-forma", pelo menos é o que tudo indica. Mas Isto é apenas metade do trabalho, como já disse Daniel Ricciardo. A segunda parte é amanhã, e não se pode parecer campeão, tem de se ser. E na Mercedes, todos sabem que mesmo estando na mó de cima e se trabalha para ter sorte, quanto mais cedo forem campeões, melhor.
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