Por muitos anos que passem, ver esta imagem é das que mais me marca na minha longa carreira como espectador de automobilismo. Esta é aquele momento em 2016, quando na última volta das 24 Horas de Le Mans, o carro que ia na frente avariou e ficou parado na pista. Essas são duas más memórias inesquecíveis. E curiosamente, ambos aconteceram com a mesma marca.
Em 1998, a Toyota lutava pelo título mundial com a Subaru e a Mitsubishi. Tommi Makinen, Carlos Sainz (ou será Carlos Sainz Sr.?) e Colin McRae eram os candidatos ao título, e à entrada do Rali RAC, o atual Rali de Gales, parecia que havia finalmente concorrência a sério para Makinen. E para melhorar as coisas, logo no inicio do rali, o finlandês arrancou a sua roda traseira direita e voltava mais cedo para a Finlândia, convencido que tinha perdido o Mundial.
O rali prosseguiu e Sainz parecia ter a vitória na mão. A vitória e o campeonato. O seu Toyota Corolla tinha-se portado bem e apesar de estar no terceiro posto, atrás dos carros de Richard Burns - sua segunda vitória na carreira e a primeira de um britânico em 22 anos - e Juha Kankkunen, era mais que suficiente para comemorar o seu terceiro título mundial, seis anos depois do segundo, também pela Toyota.
E era isso que esperavam a 300 metros da meta. À vista de todos. E comemoravam. De repente... o fumo. E o carro parava, sem reagir de novo. E a alegria passou a desespero, como vimos, anos depois, em Le Mans, quando todos já se cumprimentavam para a vitória que procuravam há tempos naquela clássica de La Sarthe.
E era isso que esperavam a 300 metros da meta. À vista de todos. E comemoravam. De repente... o fumo. E o carro parava, sem reagir de novo. E a alegria passou a desespero, como vimos, anos depois, em Le Mans, quando todos já se cumprimentavam para a vitória que procuravam há tempos naquela clássica de La Sarthe.
Ouvir o video é desesperante. Aqueles apelos desesperados de Luis Moya (trate de arrancarlo, por Dios!) arrepiam-me, hoje em dia. E depois, ver que não saiam mais dali, o desespero virar fúria. Com a meta à vista, o carro avariar? Parecia partida cruel do destino.
Mas mais doido foi o que vi depois. No hotel, e a arrumar as malas a caminho do aeroporto para apanhar o vôo de regresso à Finlândia, Makinen recebeu uma chamada no seu telemóvel e atendeu, para no outro lado dizerem que o seu rival tinha tido uma avaria com a meta à vista e era de novo campeão do mundo. Vê-se o choque de receber a noticia, para depois reparar na tristeza por saber das circunstâncias desse título.
E foi assim que, há precisamente vinte anos, acontecia um momento inesquecível do Mundial de ralis.
Mas mais doido foi o que vi depois. No hotel, e a arrumar as malas a caminho do aeroporto para apanhar o vôo de regresso à Finlândia, Makinen recebeu uma chamada no seu telemóvel e atendeu, para no outro lado dizerem que o seu rival tinha tido uma avaria com a meta à vista e era de novo campeão do mundo. Vê-se o choque de receber a noticia, para depois reparar na tristeza por saber das circunstâncias desse título.
E foi assim que, há precisamente vinte anos, acontecia um momento inesquecível do Mundial de ralis.
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Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...