No próximo dia 15 a Formula E volta à acção em mais uma temporada, a quinta. E esta é importante porque é onde se estreia o novo carro, o Gen2, e onde as corridas foram totalmente redesenhadas em termos de duração. Se antes havia uma paragem para trocar de carro, agora as provas vão levar o bólido até ao fim, em provas de 45 minutos, mais uma volta. E terá mais uma equipa a competir, a HWA, que trata normalmente da Mercedes no DTM alemão.
O carro da Gen2 - oficialmente chamado de Spark SRT05e - não é só radical em termos de design. Para além de levar o Halo, das rodas cobertas e de uma dispositivo traseiro que o faz agarrar à estrada de tal forma que dispensa uma asa traseira, as baterias são da McLaren Applied Technologies, e terão uma capacidade máxima de 250 kW. Para além disso, terão também um "boost"de 25 kW extra que será usado em determinadas partes do circuito, numa espécie de "Mario Kart".
E em termos de pilotos, a crescente popularidade da competição está a atrair pilotos importantes. Felipe Massa vai participar pela Venturi, enquanto Stoffel Vandoorne, sem lugar na McLaren, vai correr pela estreante HWA, ao lado de Gary Paffett, vindo da DTM. Outras estreias são Alexander Sims, que vai para a BMW Andretti, e Pascal Wehrlein, que depois da Formula e 1 de uma nova temporada no DTM em 2018, estará na Formula E ao serviço da indiana Mahindra.
Mas para além disso, haverá corridas em paralelo. A Jaguar I-Pace Trophy estará presente, uma competição monomarca consistindo de vinte carros elétricos da marca inglesa, mas também estará presente a Roborace. E este é um conceito totalmente novo: a da condução autónoma, sem piloto por trás. A temporada de 2019 está batizada de "Alpha".
Primeiro que tudo, há dois chassis: o da Roborace, projeto de Daniel Simon - que em 2011 desenhou o Hispania HRT F111 - que não terá lugar para o condutor, tornando-se no primeiro automóvel autopropulsionado a competir. Contudo, para além disso, temos o DevBot, basicamente um chassis LMP3 da Ginetta, com controlos que o fazem andar por ele mesmo. Desde meados de 2016 que tem andado em testes em vários circuitos, desde Silverstone até a demonstrações nas várias pistas onde passa a Formula E. Na sua primeira demonstração, em Buenos Aires, no inicio de 2017... ambos os DevBot colidiram um com o outro!
"Os acidentes fazem parte do processo de desenvolvimento, se não tivéssemos acidentes era um sinal que não estávamos a ser rápidos no desenvolvimento. Na pista há menos variáveis, o que nos permite focar-nos em algoritmos relacionados com a corrida, como o estilo de condução. Queremos criar um ambiente onde seja mais fácil evoluir a tecnologia e as pistas são fechadas, o que significa que carro pode bater sem magoar ninguém", declarou Di Grassi em Lisboa, quando participou na web Summit. (...)
Dentro de semana e meia começa a Formula E, com um novo carro e mais uma equipa na competição, a HWA, apoiada pela Mercedes. As corridas serão diferentes, pois deixarão de trocar de carro a meio da prova, e as corridas durarão 45 minutos. Para além disso, haverá uma competição paralela, sem condutor, o RoboRace, onde os carros aprenderão a conduzir mais velozmente e eles se aproximarão das performances dos pilotos.
É uma revolução no automobilismo, quer queiramos, quer não. Existe muita gente que torce o nariz e é contra este tipo de coisas, mas não se pode parar o progresso. E ainda por cima, estas novas competições estão a criar novos fãs, e a Formula 1 sente isso como se fosse uma mossa e uma ameaça ao seu futuro.
Eles já desejam adaptar-se aos novos tempos, mas Alejandro Agag, o diretor da competição, já disse à Liberty Media que detêm o exclusivo... até 2039. Tudo isto pode ser lido este mês no Nobres do Grid.
"Os acidentes fazem parte do processo de desenvolvimento, se não tivéssemos acidentes era um sinal que não estávamos a ser rápidos no desenvolvimento. Na pista há menos variáveis, o que nos permite focar-nos em algoritmos relacionados com a corrida, como o estilo de condução. Queremos criar um ambiente onde seja mais fácil evoluir a tecnologia e as pistas são fechadas, o que significa que carro pode bater sem magoar ninguém", declarou Di Grassi em Lisboa, quando participou na web Summit. (...)
Dentro de semana e meia começa a Formula E, com um novo carro e mais uma equipa na competição, a HWA, apoiada pela Mercedes. As corridas serão diferentes, pois deixarão de trocar de carro a meio da prova, e as corridas durarão 45 minutos. Para além disso, haverá uma competição paralela, sem condutor, o RoboRace, onde os carros aprenderão a conduzir mais velozmente e eles se aproximarão das performances dos pilotos.
É uma revolução no automobilismo, quer queiramos, quer não. Existe muita gente que torce o nariz e é contra este tipo de coisas, mas não se pode parar o progresso. E ainda por cima, estas novas competições estão a criar novos fãs, e a Formula 1 sente isso como se fosse uma mossa e uma ameaça ao seu futuro.
Eles já desejam adaptar-se aos novos tempos, mas Alejandro Agag, o diretor da competição, já disse à Liberty Media que detêm o exclusivo... até 2039. Tudo isto pode ser lido este mês no Nobres do Grid.
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