Com Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg como pilotos, a Renault, que terminou no quarto lugar no campeonato de Construtores, espera alcançar o pódio em 2019, tentando superar Ferrari, Red Bull ou Mercedes pelo caminho. Mas para isso tem de subir ao pódio e alcançar vitórias para chegar a esse objetivo. E ainda falta um bocado até lá chegar, como admitiu Jerome Stoll, numa entrevista de despedida do seu cargo - vai ser substituído por Thierry Koskas no final do ano.
“Subestimámos largamente o estado em que a equipa estava. Tinha saído muita gente e muito pouco investimento tinha sido feito. Sabíamos que seria muito difícil, mas acabámos por ter uma situação muito mais difícil que a esperada”, apontou o responsável francês em declarações prestadas à publicação gaulesa Auto Hebdo.
Stoll atribuiu a Cyril Abiteboul a recuperação da estrutura, pois conseguiu motivar a equipa de Enstone para a recuperação. “Graças ao Cyril Abiteboul, que foi capaz de dar um ímpeto, somos uma equipa com uma identidade especial e isso é algo que me deixa orgulhoso”, continuou.
Contudo, apesar do quarto posto, e de estar sempre em crescimento, estao muito longe dos três primeiros. Para se ter uma ideia, a Renault obteve 122 pontos contra os 419 da Red Bull, e não alcançou qualquer pódio contra as quatro vitórias e doze pódios desta temporada que terminou. “Em 2016 ficámos em nono, o ano passado em sexto e quarto este ano, o que é um primeiro passo no qual fundamos os alicerces. O próximo passo para a Renault é alcançar o pódio”, apontou Stoll com confiança.
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