Depois de ontem ter falado sobre o rumor de que a Formula 1 poderia estar à venda, hoje apareceu a noticia que os promotores - ou seja, os circuitos que acolhem a competição - se terem reunido com a Liberty Media em Londres, manifestando a sua insatisfação com o processo.
As associações, reunidas numa alegada FOPA - Formula One Promoters Association, existente desde 2012 - lançaram um comunicado final onde exprimiram a sua insatisfação com o atual rumo das coisas. E tudo isto acontece quando se está a pouco mais de ano e meio do final do atual Acordo da Concórdia, e circuitos como Barcelona, Monza, Silverstone e Cidade do México, terminam em 2019 os seus contratos.
"A FOPA acredita:
- Que não é do interesse do desporto a longo prazo que os fãs percam acesso às transmissões e seu conteúdo.
- Que há uma falta de claridade nas novas iniciativas da Formula 1 e uma falta de entrosamento com os promotores na sua implementação.
- Que as novas corridas não devem entrar em detrimento das existentes, embora a associação é encorajada a aceitar alternativas ao modelo de negócio provenientes dos novos circuitos.
Ao entrarmos numa nova temporada, de um desporto que andamos a promover há décadas, os promotores procuram uma abordagem mais colaborativa e uma oportunidade para oferecer a sua experiência num espirito de parceria com a Formula 1 e a FIA", concluiu.
Outra das coisas dos quais os promotores manifestaram preocupação tem a ver com certas decisões que foram tomadas sem a consulta aos promotores, desde a abolição das grid girls até à mudança da hora de partida dos Grandes Prémios - alteradas em dez minutos - sem que eles tenham sido consultados nesse assunto. E acham que, caso as corridas caiam em transmissões "pay per view", poderão perder visibilidade, sem garantias de potencial para dobrar as receitas nessa área.
Stuart Pringle, o patrão do circuito de Silverstone, disse ao Daily Mail que os promotores não andam satisfeitos. "Todos estão descontentes. As idéias de Liberty são desconexas", começou por dizer.
"Todos nós temos sido complacentes e tranquilos até agora, mas temos grandes preocupações sobre a saúde futura do desporto sob as pessoas que o administram agora", continuou.
"Miami está aparentemente a receber uma oferta gratuita [da taxa de hospedagem, rejeitada por Silverstone]. Isso não caiu bem com ninguém, nem mesmo com o pessoal de Austin, no Texas, que trabalham no duro para fazer pagar a sua corrida. Se isso continuar, a Fórmula 1 estará competindo em circuitos de segunda categoria, caso haja houver alguma [pista]", concluiu Pringle.
E pelos vistos, parece que temos mais uma frente de um incêndio que ameaça ficar descontrolado.
As associações, reunidas numa alegada FOPA - Formula One Promoters Association, existente desde 2012 - lançaram um comunicado final onde exprimiram a sua insatisfação com o atual rumo das coisas. E tudo isto acontece quando se está a pouco mais de ano e meio do final do atual Acordo da Concórdia, e circuitos como Barcelona, Monza, Silverstone e Cidade do México, terminam em 2019 os seus contratos.
"A FOPA acredita:
- Que não é do interesse do desporto a longo prazo que os fãs percam acesso às transmissões e seu conteúdo.
- Que há uma falta de claridade nas novas iniciativas da Formula 1 e uma falta de entrosamento com os promotores na sua implementação.
- Que as novas corridas não devem entrar em detrimento das existentes, embora a associação é encorajada a aceitar alternativas ao modelo de negócio provenientes dos novos circuitos.
Ao entrarmos numa nova temporada, de um desporto que andamos a promover há décadas, os promotores procuram uma abordagem mais colaborativa e uma oportunidade para oferecer a sua experiência num espirito de parceria com a Formula 1 e a FIA", concluiu.
Outra das coisas dos quais os promotores manifestaram preocupação tem a ver com certas decisões que foram tomadas sem a consulta aos promotores, desde a abolição das grid girls até à mudança da hora de partida dos Grandes Prémios - alteradas em dez minutos - sem que eles tenham sido consultados nesse assunto. E acham que, caso as corridas caiam em transmissões "pay per view", poderão perder visibilidade, sem garantias de potencial para dobrar as receitas nessa área.
Stuart Pringle, o patrão do circuito de Silverstone, disse ao Daily Mail que os promotores não andam satisfeitos. "Todos estão descontentes. As idéias de Liberty são desconexas", começou por dizer.
"Todos nós temos sido complacentes e tranquilos até agora, mas temos grandes preocupações sobre a saúde futura do desporto sob as pessoas que o administram agora", continuou.
"Miami está aparentemente a receber uma oferta gratuita [da taxa de hospedagem, rejeitada por Silverstone]. Isso não caiu bem com ninguém, nem mesmo com o pessoal de Austin, no Texas, que trabalham no duro para fazer pagar a sua corrida. Se isso continuar, a Fórmula 1 estará competindo em circuitos de segunda categoria, caso haja houver alguma [pista]", concluiu Pringle.
E pelos vistos, parece que temos mais uma frente de um incêndio que ameaça ficar descontrolado.
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