Alain Prost em 1980, o seu ano inicial na Formula 1. A bordo de um McLaren em declínio, conseguiu alguns feitos interessantes, como pontuar na sua primeira corrida, na Argentina, numa corrida de resistência face ao calor, e repetir o feito na corrida seguinte, em Interlagos, ao ser quinto, conseguindo três pontos nas duas primeiras corridas da sua carreira.
Mas ele poderia ter-se estreado uma corrida antes, em Watkins Glen, numa prova marcada pela chuva. No final de 1979, Teddy Mayer já sabia do talento de Prost e quando ele foi testar em Paul Ricard com o modelo M29, ele chegou com o contrato na mão para que assinasse de cara, depois de ele ter andado ao nível de John Watson. Prost, que tinha tido uma excelente temporada na Formula 3, vencendo quer a competição francesa, quer a europeia, já era alguém seguido por boa parte do pelotão da Formula 1, e ele sabia que tinha o destino da sua carreira, fazendo as coisas como queria. Foi ele que escolheu a McLaren, e ele definiu os termos da sua estreia. Logo, quando lhe convidaram para correr no terceiro carro da equipa, em Watkins Glen, ele simplesmente disse não.
E provavelmente até fez bem. A corrida foi conturbada, poderia nem se ter qualificado, apesar de Watson ter acabado na corrida no sexto posto.
O resto, de uma certa forma, é conhecido. Teve uma boa estreia, conseguindo cinco pontos, e quando Ron Dennis chegou para tomar conta da equipa, ficando com 50 por cento das ações, queria Prost. Mas ele já tinha assinado pela Renault e iria andar em terras francesas por três temporadas. No final de 1983, quando o francês foi despedido da Renault, após o falhanço do seu título mundial, Dennis fez uma operação-relâmpago para o ir buscar, e de uma certa forma, o resto é história.
Joyeux Anniversaire, Alain!
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