Em Toronto, e ao vivo para todo o mundo, a Racing Point mostrou o seu chassis para 2019, numa temporada em que vai assumir completamente uma nova vida, depois de dez anos como Force India. Com Lance Stroll e Sergio Perez como pilotos, e a manutenção de boa parte dos patrocinadores - e a aparição de mais alguns, como a SportPesa, empresa de apostas desportivas, e a JCB, a empresa de máquinas industriais, vinda da Williams.
No lançamento do carro, Otmar Szafnauer explicou que se pensou em reavivar nomes como a Lola e a Brabham, mas no final decidiu-se que Racing Point seria o ideal. "Pensamos que era um nome apropriado, vamos torná-lo maravilhoso e vamos pegar esse nome e dar um pouco de história e tempo e um pouco de herança", começou por dizer.
"O Racing Point foi o que conseguimos. Acho que é apropriado e, graças ao nosso novo parceiro de título Sportpesa, também fazem parte do nome.", continuou.
O diretor técnico, Andy Green, explicou que a Racing Point planeia atualizações quer na abertura da temporada, na Austrália, quer para a quinta ronda, em Espanha - "algo que não conseguimos fazer anteriormente", começou por afirmar.
Depois, prosseguiu: "Esperamos que um carro 'simples' comece a produzir o que acreditamos ser um carro capaz de oferecer o que precisamos para chegar em Barcelona - trabalhando na fiabilidade e entendendo os pneus. Nós fizemos o possível para levar o carro no lançamento, mas no fundo sempre trabalhamos no carro para a primeira corrida, tentando encontrar o máximo de desempenho possível para Melbourne."
"Estamos planeando atualizar o carro para a primeira corrida e, provavelmente, nas duas ou três corridas depois disso. Eles serão mudanças bastante significativas antes de mais um grande passo em frente em Barcelona, na quinta corrida. Espero que, quando chegarmos à Europa, tenhamos uma plataforma decente para trabalhar e desenvolver.", concluiu Green.
O carro começará a rodar na semana que vêm, em Barcelona.
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