As voltas finais do ePrix do México ainda dão que falar. Pascal Wehrlein, que liderou a corrida até aos dez metros finais, sendo superado por Lucas di Grassi, não gostou nada dos seus métodos para que ele pudesse ficar com o primeiro posto. O alemão da Mahindra afirmou que ele teve um "uso excessivo da força" para conseguir aquilo que pretendia, especialmente na Curva 3, na última volta, que resultou numa penalização de cinco segundos ao alemão, que o fez descer do segundo para o sexto posto final.
"A maneira como ele guiava, usando-me como travão e [por causa disso] tive que ir direto, mas os comissários decidiram por uma penalidade de cinco segundos com a qual eu não concordo, porque [aquilo] não foi uma vantagem", disse Wehrlein ao e-racing365.
“Eu tive que cortar [a chicane] porque estava lá e ele não me deixou espaço e tivemos algum contato. Quando segui em frente, diminuí a velocidade e uma curva depois ele estava novamente na minha traseira, empurrando-me para o canto. Mas nós apenas temos que aceitar isso", prosseguiu.
Contudo, Di Grassi afirmou que a defesa de Wehrlein foi agressiva demais e até merecia uma penalidade extra.
"Na última volta, estava atrás dele e simulei ir para o lado de fora [para o enganar] e ele deixou uma abertura pequena o suficiente para ir dentro entre a parede e o meio-fio e eu aproveitei", explicou di Grassi.
Di Grassi, que se tornou no quarto vencedor diferente da temporada da Formula E, é agora o quarto classificado, com 34 pontos, menos 19 que o líder, o belga Jerome D'Ambrosio, o companheiro de equipa de Wehrlein na Mahindra. A Formula E prossegue a 10 de março, em Hong Kong.
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