(...) "Quando a Alfa Romeo foi embora da Formula 1 em 1951, tinha vencido os dois primeiros campeonatos do mundo de pilotos, primeiro com Giuseppe “Nino” Farina e depois, com Juan Manuel Fangio. E até ao GP da Grã-Bretanha de 1951, tinham vencido todos os Grandes Prémios desde a sua inauguração, em maio de 1950. Depois de terem colocado os seus modelos de corrida no museu, a competição ficou algo esquecida na década e meia seguinte, até entrar em cena Carlo Chiti. Nascido em 1924, tinha sido engenheiro da Ferrari até abandonar a Scudeeria em 1962, na famosa “revolta dos engenheiros”, decidindo fundar a Autodelta, nos arredores de Milão. Nos anos seguintes, preparou carros para os Turismos, com o GTA, e depois, construiu o T33, onde entre 1966 e 1977, correu no Mundial de Endurance." (...)
(...) "Em Zolder, Giacomelli dá-se bem, ao qualificar-se na 14ª posição da grelha, adiante de, por exemplo, dos Renault de Jean-Pierre Jabouille e René Arnoux e do McLaren de John Watson. Na corrida, depois de uma má largada, caindo para a 18ª posição, tinha subido até ao 13º lugar na volta 21. Por essa altura, estava a ser acossado pelo Shadow de Elio de Angelis, e quando tentava passa-lo na travagem de uma das chicanes, ambos colidiram e terminaram ali as suas corridas.
A Alfa Romeo voltou apenas em França, no circuito de Dijon-Prenois, com Giacomelli e o seu 177, mas a corrida foi pobre, acabando na 17ª posição, a cinco voltas do vencedor, Jean-Pierre Jabouille. Os resultados foram pobres, logo, decidiram voltar com um projeto mais credível no final do ano. Construíram o 179, instalaram um V12 e escolheram os seus pilotos: Giacomelli e o regressado Vittorio Brambilla, que um ano antes, quase tinha morrido no acidente que tirou a vida a Ronnie Peterson.
Giacomelli ficou com o 179 para o resto da temporada, mas não acabou qualquer corrida, enquanto Brambilla nem se qualificou para a última ronda do ano, em Watkins Glen.
Para 1980, as ambições eram mais altas. Contrataram o francês Patrick Depailler, que ainda estava a recuperar dos ferimentos sofridos no verão anterior, num acidente de asa delta. A aposta foi na performance e Depailler conseguiu boas posições na grelha em Long Beach e no Mónaco, não terminando qualquer corrida. Quanto a Giacomelli, um quinto lugar em Buenos Aires dava à equipa os seus primeiros pontos desde 1951. Infelizmente, a 1 de agosto desse ano, quando testavam em Hockenheim, Depailler sofre um acidente fatal na Ostkurwe. Uma semana depois, o seu companheiro leva o carro até ao quinto lugar, conseguindo mais dois pontos. Até ao final do ano, o segundo carro fica nas mãos do veterano Brambilla, e nas corridas americanas, no jovem Andrea de Cesaris, onde anda veloz, mas não acaba corridas." (...)
Este mês faz 40 anos que a Alfa Romeo voltou à Formula 1. Em Zolder, Bruno Giacomelli andou com um modelo 177 com resultados modestos, mas foi o principio de uma participação que iria durar sete temporadas, sem resultados de muito relevo: duas pole-positions, duas voltas mais rápidas, cinco pódios. E o piloto que teve mais pontos foi o italiano Andrea de Cesaris, com 20 pontos.
(...) "Em Zolder, Giacomelli dá-se bem, ao qualificar-se na 14ª posição da grelha, adiante de, por exemplo, dos Renault de Jean-Pierre Jabouille e René Arnoux e do McLaren de John Watson. Na corrida, depois de uma má largada, caindo para a 18ª posição, tinha subido até ao 13º lugar na volta 21. Por essa altura, estava a ser acossado pelo Shadow de Elio de Angelis, e quando tentava passa-lo na travagem de uma das chicanes, ambos colidiram e terminaram ali as suas corridas.
A Alfa Romeo voltou apenas em França, no circuito de Dijon-Prenois, com Giacomelli e o seu 177, mas a corrida foi pobre, acabando na 17ª posição, a cinco voltas do vencedor, Jean-Pierre Jabouille. Os resultados foram pobres, logo, decidiram voltar com um projeto mais credível no final do ano. Construíram o 179, instalaram um V12 e escolheram os seus pilotos: Giacomelli e o regressado Vittorio Brambilla, que um ano antes, quase tinha morrido no acidente que tirou a vida a Ronnie Peterson.
Giacomelli ficou com o 179 para o resto da temporada, mas não acabou qualquer corrida, enquanto Brambilla nem se qualificou para a última ronda do ano, em Watkins Glen.
Para 1980, as ambições eram mais altas. Contrataram o francês Patrick Depailler, que ainda estava a recuperar dos ferimentos sofridos no verão anterior, num acidente de asa delta. A aposta foi na performance e Depailler conseguiu boas posições na grelha em Long Beach e no Mónaco, não terminando qualquer corrida. Quanto a Giacomelli, um quinto lugar em Buenos Aires dava à equipa os seus primeiros pontos desde 1951. Infelizmente, a 1 de agosto desse ano, quando testavam em Hockenheim, Depailler sofre um acidente fatal na Ostkurwe. Uma semana depois, o seu companheiro leva o carro até ao quinto lugar, conseguindo mais dois pontos. Até ao final do ano, o segundo carro fica nas mãos do veterano Brambilla, e nas corridas americanas, no jovem Andrea de Cesaris, onde anda veloz, mas não acaba corridas." (...)
Este mês faz 40 anos que a Alfa Romeo voltou à Formula 1. Em Zolder, Bruno Giacomelli andou com um modelo 177 com resultados modestos, mas foi o principio de uma participação que iria durar sete temporadas, sem resultados de muito relevo: duas pole-positions, duas voltas mais rápidas, cinco pódios. E o piloto que teve mais pontos foi o italiano Andrea de Cesaris, com 20 pontos.
Esta passagem nos anos 80 foi feita em colaboração com a preparadora Autodelta, onde esteve presente a figura de Carlo Chiti, que montou os motores flat-12 que estiveram nos carros da Brabham entre 1976 e 79, antes de se virarem para os V12, e irem para a sua equipa. Mas no final, a sua saída foi por uma porta muito pequena, sem honra nem glória.
Numa altura em que voltam pela terceira vez na história da Formula 1, através da Sauber, e sendo uma espécie de "equipa B" da Ferrari, recordo este mês através do site Nobres do Grid.
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