Como o campeonato quase a meio, já se fala no que poderá acontecer na próxima temporada do Mundial WRC. E vai ser muito movimentada, no mínimo. Segundo conta esta semana o site Motorsport News, os ralis da Córsega e da Alemanha irão sair, para darem lugar aos ralis do Japão e o Safari. Mas para além desses dois ralis, outras duas provas - o rali da Sardenha e o de Gales - também estão em perigo.
No caso da Córsega e da Sardenha, tem a ver com transporte: ambas as ilhas do mar Mediterrâneo não atraem muita gente para ver os ralis, apesar de serem provas com alguma tradição no WRC. E as marcas querem espectadores a assistir, e não estradas sem gente nas bermas, como se têm visto nas transmissões televisivas. Logo, eles são bons candidatos a irem embora.
No caso de Gales, apareceu recentemente a alternativa da Irlanda do Norte receber uma prova do Mundial de ralis, algo do qual se está a considerar nos próximos anos. Logo, é capaz de haver mudanças no que se trata da prova britânica.
Para além disso, a FIA e a organização do Rali da Austrália chegaram a um acordo para transferir a sede do seu rali de Coffs Harbour, na Nova Gales do Sul para a Gold Coast, mais povoada, no sentido de atrair mais espectadores para a prova. E também para tentar impedir a mudança do rali para a Nova Zelândia.
Sem confirmar quem sai, Oliver Ciesla, o responsável da FIA para o WRC, referiu à mesma publicação não existir "nada que não tenha sido já discutido. Já sabem que há dois grandes ralis novos que queremos ver no Quénia e no Japão. O Japão já preencheu os requisitos necessários e o Quénia tem a sua prova candidata a caminho. Não sei quem irá sair sair para dar espaço, mas o que posso assegurar é que serão 14 ralis.", afirmou.
Uma coisa é certa: parece que o WRC vai ser cada vez mais mundial, e muitas alterações poderão estar a caminho. E pelos vistos, com menos ralis em asfalto, já que em caso de saída da Córsega e da Alemahha, não haverão substitutos. Mas só mais para o final do ano é que saberemos como será o calendário.
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