Neste domingo, enquanto os escapes dos carros ainda se esfriavam na Aboboreira, em São Pedro de Moel, era apresentado o Rali Vidreiro, penúltima prova do Campeonato de Portugal de Ralis. E este ano, a organização deu especial enfoque na segurança, depois dos eventos do ano passado, devido ao acidente de Carlos Vieira, na segunda especial da prova, no Pinhal do Rei.
Com a presença de pilotos como Armindo Araújo e Ricardo Teodósio, o rali marinhense terá oito especiais de classificação, distribuídos entre sexta-feira e sábado, sendo que no primeiro dia, terá inicio a passagem dupla pelo novo troço de São Pedro de Moel, antes de irem para a super-especial da Marinha Grande, pelas nove da noite. No sábado, a prova desloca-se para norte, para o concelho de Pombal, onde se realizam as duas especiais de Mata Mourisca (10h00 e 13h00) e Assanhas da Paz (10h30 e 13h30), retornando a S. Pedro de Moel (15h15) para uma repetição do troço de sexta-feira que conclui a prova.
Armindo Araújo, o vencedor da edição de 2018, disse logo qual será o seu objetivo: "Em termos desportivos vamos voltar a tentar vencer, sabemos que os nossos adversários também o vão tentar fazer, esperando que ganhe o melhor e que tudo seja decidido dentro das especiais dos ralis”.
Já Ricardo Teodósio apontou a mesma meta, para um objetivo maior: “Os nossos objetivos para o Rali Vidreiro são o de terminar na frente dos nossos adversários diretos. Queremos ser campeões e para isso temos de ficar à frente deles em todos os ralis daqui em diante", afirmou.
Ainda antes da apresentação oficial, o Clube Automóvel da Marinha Grande (CAMG) promoveu nas instalações dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande uma Ação Formativa de Segurança em Ralis que contou a com a médica FIA, Dr. Beatriz Cardoso-Marinho, que quis dar aos profissionais maneiras de agir em casos de socorro deste tipo.
“Com esta Ação Formativa, o Clube Automóvel da Marinha Grande quis dar conhecimentos aos bombeiros e pilotos presentes sobre a forma de agir em caso de acidente. Neste desporto um acidente pode ter consequências graves e quanto mais elementos da organização, incluindo os bombeiros, estiverem a par das tecnologias presentes nos carros de ralis e nos equipamentos de segurança (Capacete e HANS) maior probabilidade é a de agir de forma célere e assertiva”, começou por explicar Nuno Jorge, presidente do CAMG.
Ele depois prometeu ainda que “outras medidas adicionais de segurança serão implementadas e testadas na próxima edição do Rali Vidreiro, incluindo um sistema de videovigilância ao longo dos troços do rali que servirão como complemento às atuais medidas obrigatórias.”, concluiu.
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