O belga Stoffel Vandoorne e o holandês Nyck de Vries serão os pilotos para a temporada 2019-20 da Mercedes, que entra de forma oficial na série elétrica com o chassis EQ Silver Arrow 01, depois de na temporada anterior ter corrido sob a marca HWA. De Vries corre no lugar do britânico Gary Paffett.
A apresentação oficial aconteceu ontem no Salão Automóvel de Frankfurt, onde o Dr. Jens Thiemer, vice-presidente da marca para a área do marketing, explicou o propósito da marca alemã na competição elétrica.
"A Mercedes-Benz comercializará futuros veículos elétricos movidos a bateria usando a etiqueta EQ", começou por dizer. "A Fórmula E é uma etapa significativa para demonstrar o desempenho dos nossos veículos elétricos inteligentes movidos a bateria, além de dar uma atitude emocional à nossa marca de tecnologia de EQ por meio do automobilismo e marketing".
Já Ian James, o diretor desportivo, afirmou que o objetivo é de aprender nesta primeira temporada como equipa, apesar de no ano anterior terem estado presentes através da HWA, que foi considerado como o laboratório. E já avisou que isto não vai ser como na Formula 1.
"Você nunca verá o domínio de uma equipa como em qualquer outra série, apenas pela forma como está estruturada e acho que até é melhor assim", começou por dizer James à e-racing365. “Em termos das nossas próprias expectativas, espero que seja difícil e espero que passemos por uma curva acentuada de aprendizado e, em parte, meu trabalho é garantir que seja o mais íngreme possível e escalaremos e seguiremos o mais rápido possível. Espero que tenhamos alguns pontos altos ao longo da temporada, esse seria o meu desejo", concluiu.
Já em termos de pilotos, se o belga Vandoorne é conhecido - duas temporadas pela McLaren na Formula 1 e uma na HWA na Formula E, com um pódio em Roma - o holandês Nyck de Vries, de 24 anos (nasceu a 6 de fevereiro de 1995), é o atual líder da Formula 2, com três vitórias e mais nove pódios.
Sobre a sua escolha, o piloto holandês diz que é um passo tomado na direção certa.
“Acho que é a direção certa a seguir nesta fase. Eu acompanho de perto a Fórmula E há algum tempo e ela cresceu e se estabeleceu já fortemente no automobilismo. É sempre interessante fazer parte de novos programas e desenvolvimentos, porque é aí que você aprende muito, então acho que para um jovem piloto é sempre interessante fazer parte desse desenvolvimento", afirmou.
"Continuarei a correr no WEC com o Racing Team Nederland em Fuji, Xangai e Bahrein e também no próximo ano, além de continuar a trabalhar em simuladores para a Mercedes [na F1]", acrescentou.
Já Ian James afirma que o enorme talento de De Vries será significativo para o desenvolvimento da equipa e do seu carro na competição.
"Está claro que Nyck é imensamente talentoso como piloto e você pode ver isso através dos resultados atuais na Fórmula 2", disse James ao e-racing365. "Quando testou connosco, apesar de sua juventude, existiu uma maturidade subjacente que, acredito, será a chave para o desenvolvimento da equipa e será complementar à experiência de Fórmula E que Stoffel ganhou", concluiu.
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