Os novos regulamentos da Formula 1 estão previstos para entrar em 2021, e embora haja ainda muitas arestas para limar, uma delas poderá ser o controle de custos. E isso poderá ser interessante para alguns, pois se poderia colocar a chance de ter mais equipas no pelotão da categoria máxima do automobilismo. Há algumas semanas, soube-se do projeto da Panthera Team Asia, e agora, esta quinta-feira, soube-se de outro projeto, vindo de uma cara conhecida: Adrian Campos. O antigo piloto e empresário espanhol tentou há dez anos entrar na Formula 1, mas abandonou o projeto a meio, tornando-se depois na Hispania.
Ele e o seu sócio, Salvatore Gandolfo pretendem usar o apoio financeiro da Monaco Increase Management, uma empresa fundada por Gandolfo que tem Daniele Audetto, ex-membro de Ferrari, Arrows e Super Aguri, como consultor. Embora Gandolfo tenha dito que o "projeto de longo prazo" abrange "os grandes desafios que temos pela frente", a ideia é mesmo entrar em 2021, e já tiveram reuniões com Chase Carey e Ross Brawn nesse sentido.
"Com o novo limite de orçamento, a nova distribuição de renda e os novos regulamentos, há uma grande oportunidade para equipes menores competirem e, finalmente, tornar o Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA mais interessante e equilibrado novamente", disse Gandolfo ao motorsport.com.
O site afirmou que o aerodinamista Ben Wood e Peter McCool, antigo designer-chefe da Super Aguri, já foram recrutados para o projeto da Campos, e já apontaram um possível piloto: o alemão Pascal Wehrlein, que está na Formula E, pela Mahindra. Quanto a motores, caso entrem em 2021, a chance de um acordo com a Renault, como cliente, está em cima da mesa.
O anuncio da Campos acontece algumas semanas depois de se ter ouvido falar de que um outro projeto, a Panthera Team Asia, estar a preparar-se para entrar na Formula 1. Sobre isso, Jean Todt já afirmou em Singapura que qualquer destes projetos ainda não são suficientemente sérios para serem considerados.
A última equipa que entrou na Formula 1 foi a anglo-americana Haas F1 Team, em 2016, com alguns bons resultados e que está atualmente com o francês Romain Gosjean e o dinamarquês Kevin Magnussen. Curiosamente, este projeto pretende usar alguns dos métodos da Haas, que é de espalhar as instalações por alguns países e terceirizar algumas partes dos carros, para diminuir custos.
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