O carro de Gordon Murray ainda pode estar longe da sua produção, mas poderá ser que apareça nas pistas mais cedo do que se esperava. O T50, última criação do engenheiro sul-africano, só aparecerá em 2022, mas ele pensa na ideia de o colocar nas pistas mais cedo, com algumas alterações no peso e em alguns sistemas de apoio aerodinâmico.
A ideia é aparecer em Le Mans, para tentar a mesma coisa que fez com o McLaren GT1, outra criação sua, que venceu em 1995.
“As pessoas que gerem o campeonato estão muito interessadas em nos receber de volta depois de nossa história em Le Mans com o F1 GTR. Falei com a ACO e a FIA em fevereiro deste ano”, começou por dizer Murray ao site motosport.com. “Posteriormente, tivemos alguns clientes que estão muito interessados em competir com o carro. Gostamos de corridas, por isso também estamos muito interessados em voltar às pistas. Está no nosso ADN.", continuou.
"Estamos prestes a anunciar em breve uma parceria com uma equipa de Formula 1 para o uso de um túnel de vento no desenvolvimento do T.50, por isso já estamos um passo mais perto das corridas. Se o fizermos, será feito por uma equipa separada e paralelamente ao carro de estrada, e já temos uma unidade de operações especiais para fazer os veículos”, concluiu.
A ideia de correr seria na classe de hipercarros, mas Murray também disse que não se importaria de participar numa classe só para caber o seu carro, desde que se mantenha competitivo.
“A versão de corrida do T.50 provavelmente sairia com cerca de 900 kg, portanto, colocar algumas centenas de quilos de lastro não atrai [O peso mínimo dos carros segundo os novos regulamentos é de 1100kg]”, disse ele. “Mas como as novas regras se baseiam no equilíbrio de desempenho, esperamos que haja alguma maneira de corrermos mais leves, mas com menos potência”.
“Se realmente não nos encaixarmos na classe dos hipercarros ou em qualquer outra categoria, temos a opção de uma série única com o nosso carro de pista”, disse ele. “Imagine uma grelha de 20 carros com motores V12, a acelerar às 12.000 rpm – seria divertido”, concluiu.
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