A Toyota anunciou os seus pilotos para a temporada de 2020, e é tudo totalmente novo. Se Sebastian Ogier era alguém do qual se esperava desde há algum tempo, e Kalle Rovanpera tinha sido o primeiro piloto a ser confirmado desde há algums tempo, dada a sua velocidade e precocidade, o galês Elfyn Evans, vindo da Ford, foi uma completa surpresa.
Para o francês de 35 anos, seis vezes campeão do mundo, a ideia é manter-se competitivo e lutar por títulos em 2020, enquanto que para o galês de 30 anos, é a continuação da sua velocidade e consistência em várias das superfícies onde tem corrido até agora ao volante do seu Ford Fiesta WRC. Por fim, Rovanpera, de 19 anos, e filho de Harri Rovanpera, tem a ver com a sua precocidade nos carros, já demonstrada nas últimas duas temporadas no Skoda Fabia R5, que lhe deu o título na classe WRC2 Pro. Em 2020, ele vai ter a sua chance num carro WRC.
Para Tommi Makinen, esta tripla é uma mistura e juventude e experiência que trará benefícios para a equipa.
“Estou muito contente com o alinhamento de pilotos que conseguimos montar para a próxima época. Acredito que este trio dá-nos um grande equilíbrio na nossa equipa, uma vez que temos como meta mais troféus no próximo ano, bem como no futuro. Sabemos como o Sébastien [Ogier] é forte mas já estamos todos ansiosos por trabalhar com ele e com o Julien [Ingrassia]. Penso que, ser capaz de atrair um piloto com o seu currículo diz muito sobre o que alcançámos num espaço de tempo tão curto, com esta equipa”, começou por dizer.
“Elfyn [Evans] é um piloto que tenho observado há algum tempo. Vimos que ele pode ter a velocidade suficiente para vencer em quase qualquer superfície, mas também pode ser muito inteligente quando necessário, e marcar bons pontos”, continou.
“Por fim, conheço Kalle [Rovanpera] desde que ele era muito jovem e sempre ficou claro que ele tem algo especial. Ele ainda tem muito a aprender, mas acredito que está pronto para este passo, agora. Quero agradecer ao Ott [Tanak] e Martin [Jarvejola], Jari-Matti [Latvala] e Miikka [Anttila], e Kris [Meeke] e Seb [Marshall] por tudo o que fizeram pela nossa equipa. Desejo-lhes o melhor para o futuro”, concluiu.
Já Ogier está feliz por ter uma máquina competitiva para aquela que poderá ser a sua última temporada no WRC, e pretende lutar para recuperar o título que perdeu este ano para Ott Tanak.
“Estou definitivamente muito entusiasmado por me juntar à Toyota", começou por dizer Ogier. "É mais um desafio novo para mim e estou ansioso por ele. Curiosamente, já discutimos isto no final de 2016, e embora não tenhamos conseguido fazê-lo acontecer naquela altura, agora estou motivado para começar a trabalhar com uma marca tão icónica como a Toyota, bem como com o meu ídolo de infância, Tommi Mäkinen.", continuou.
"O plano é ter algum sucesso juntos, e tentar reconquistar o campeonato do mundo. É um line-up interessante: Conheço muito bem o Elfyn [Evans], já trabalhei com ele antes e tenho a certeza de que também pode trazer muito para a equipa, enquanto o Kalle [Rovanpera] já provou muitas coisas nos ralis, por isso tem definitivamente algum talento, e tenho a certeza de que vai melhorar muito rapidamente. Nós três somos novos na equipa, pelo que vai ser um desafio aprender o carro e tudo, mas é claro que faremos o nosso melhor para nos apresentarmos o mais rápido possível."
Já o piloto galês vê esta oportunidade como aquela onde quer provas que as qualidades que mostrou nas duas últimas temporadas valem a pena, especialmente depois e um 2019 onde ficou de fora no último verão por causa de lesões nas costas.
“Juntar-me à Toyota Gazoo Racing é uma grande oportunidade para mim e estou muito entusiasmado com este desfecho. A equipa tem sido muito bem sucedida, desde que entrou no desporto há três anos, e estou ansioso por fazer parte dela. O Tommi [Makinen] foi muito bem sucedido como piloto e sabe o que é preciso para ter um desempenho a este nível.", começou por dizer.
"Foi muito bom lidar com ele até agora, e estou ansioso por conhecer melhor a equipa à medida que nos aproximamos do início da próxima época. 2019 foi uma época mista para nós – faltando a três ralis devido a lesão a ser o ponto baixo – mas houve alguns resultados e desempenhos fortes enquanto competia por vitórias e pódios. Agora quero levar isto mais longe, ganhar ralis mais vezes e ver o que é possível neste novo capítulo. Será bom voltar a trabalhar com o Sébastien e o Julien, também: Com a experiência e o sucesso que teve, é uma grande mais valia para ter na equipa.”
"Foi muito bom lidar com ele até agora, e estou ansioso por conhecer melhor a equipa à medida que nos aproximamos do início da próxima época. 2019 foi uma época mista para nós – faltando a três ralis devido a lesão a ser o ponto baixo – mas houve alguns resultados e desempenhos fortes enquanto competia por vitórias e pódios. Agora quero levar isto mais longe, ganhar ralis mais vezes e ver o que é possível neste novo capítulo. Será bom voltar a trabalhar com o Sébastien e o Julien, também: Com a experiência e o sucesso que teve, é uma grande mais valia para ter na equipa.”
Por fim, Kalle Rovanpera vê este novo passo como uma exigência para que mostre todo o seu potencial nos ralis.
“Estou muito entusiasmado por chegar à Toyota. Penso que o objetivo de qualquer jovem piloto de ralis é ter um lugar num World Rally Car oficial, e agora essa oportunidade chegou para mim", começou por dizer. "Foi fantástico ver como o Tommi já confiava em mim quando testei o carro pela primeira vez há alguns anos, e agora é muito bom fazer parte da sua equipa. Tenho a certeza de que o próximo ano vai ser bastante exigente" continuou.
"Os maiores desafios passam por aprender o novo carro e também os ralis que são novos no calendário. O arranque do Mundial terá tudo a ver com o aprender o carro, a velocidade e tudo o que vem com ele. Acho que o Seb [Ogier] e o Elfyn [Evans] serão muito bons companheiros de equipa para mim, com sua experiência. Eu tenho tanto ainda que posso aprender com eles, pelo que é bom tê-los na equipa”.
"Os maiores desafios passam por aprender o novo carro e também os ralis que são novos no calendário. O arranque do Mundial terá tudo a ver com o aprender o carro, a velocidade e tudo o que vem com ele. Acho que o Seb [Ogier] e o Elfyn [Evans] serão muito bons companheiros de equipa para mim, com sua experiência. Eu tenho tanto ainda que posso aprender com eles, pelo que é bom tê-los na equipa”.
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