Antes de começar a temporada de 1997, a ITV britânica fez um programa único para comemorar o facto que tinha os direitos das transmissões televisivas da Formula 1, depois de anos passados na BBC. Arranjou Murray Walker e o ex-piloto Martin Brundle, mas antes disso, decidiu fazer este programa, apresentado pelo jornalista australiano Clive James.
Um ávido apreciador, era amigo pessoal de Bernie Ecclestone e a seu convite, fez a revista das temporadas de 1982, 84 e 86, sempre num estilo humoristicamente seco. E alguns entraram mesmo na história, não se sabe pelas melhores ou piores razões, mas entraram.
Mas Clive James não foi só isso. Nascido em 1939 em Sydney, na Austrália, foi para o Reino Unidos em 1962, para escrever em jornais, e logo se tornou famoso pelas suas observações sarcásticas da sociedade e por encontrar coisas inverosímeis do qual mais tarde foram adoptadas pela cultura ocidental, como os "reality shows".
Autor prolífico, conseguia gozar com tudo, incluindo com a sua própria morte. Noticias sobe o seu desaparecimento físico surgiram em 2011, e ele leu avidamente - e com carinho, disse ele - todos os seus elogios fúnebres, depois de anunciar ao mundo que afinal, estava vivo. Doente - tinha tido um efisema e leucemia - mas ainda iria resistir por mais algum tempo. Afinal de contas, as noticias da sua morte tinham sido exageradas... e fez disso coluna no The Daily Telegraph.
Clive James morreu este domingo aos 80 anos, vítima de leucemia. O mundo ficou um pouco mais carrancudo, é verdade, mas deixou o suficiente para nos fazer rir, sempre que quisermos. Ars lunga, vita brevis.
Mas Clive James não foi só isso. Nascido em 1939 em Sydney, na Austrália, foi para o Reino Unidos em 1962, para escrever em jornais, e logo se tornou famoso pelas suas observações sarcásticas da sociedade e por encontrar coisas inverosímeis do qual mais tarde foram adoptadas pela cultura ocidental, como os "reality shows".
Autor prolífico, conseguia gozar com tudo, incluindo com a sua própria morte. Noticias sobe o seu desaparecimento físico surgiram em 2011, e ele leu avidamente - e com carinho, disse ele - todos os seus elogios fúnebres, depois de anunciar ao mundo que afinal, estava vivo. Doente - tinha tido um efisema e leucemia - mas ainda iria resistir por mais algum tempo. Afinal de contas, as noticias da sua morte tinham sido exageradas... e fez disso coluna no The Daily Telegraph.
Clive James morreu este domingo aos 80 anos, vítima de leucemia. O mundo ficou um pouco mais carrancudo, é verdade, mas deixou o suficiente para nos fazer rir, sempre que quisermos. Ars lunga, vita brevis.
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