A noticia de que Max Verstappen renovou contrato com a Red Bull até 2023 não agradou muito a Martin Brundle. O ex-piloto britânico (Tyrrell, Zakspeed, Brabham, Benetton, Ligier, McLaren e Jordan entre 1984 e 96) afirmou que a politica da Mercedes de deixar escapar talentos como Charles Leclerc e o próprio piloto holandês, revela que ali há uma visão de curto prazo em relação às duplas de pilotos que guiam os Flechas de Prata.
“A notícia do Verstappen ter renovado com a Red Bull faz-me pensar o que será que a Mercedes tem planeado a curto-médio prazo. Estava mesmo à espera de que o Verstappen ou o Charles Leclerc fossem parar à Mercedes.”, começou por dizer o comentador, agora com 60 anos de idade.
“Acho que a Mercedes vai ter o carro mais equilibrado para os próximos anos, com o domínio que tem tido. Por isso, não sei como nenhum dos dois [Verstappen ou Leclerc] foi para lá. Estas renovações, para as próximas épocas, saíram mais cedo do que eu estava à espera. Pensei que o Verstappen fosse esperar para ver o carro em 2020.”, concluiu.
Apesar de Brundle ter dito isso em relação à politica de contratações da marca, isso poderá também reforçar os rumores de que a marca alemã poderá começar a desinteressar-se pela Formula 1, a favor da Formula E, com o limite de se retirar como construtor, ficando apenas como fabricante de motores. Mas também poderá estar a pensar em arranjar outros bons pilotos como Esteban Ocon e Daniel Ricciardo, já que Valtteri Bottas não é o piloto de ponta que a marca poderá necessitar caso Lewis Hamilton decida abandonar a Formula 1 ou rumar à Ferrari para fechar a sua carreira com chave de ouro.
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