A chance de Ferrari e Alpha Tauri (ex-Toro Rosso) não poderem correr em Melbourne devido à quarentena provocada pelo coronavirus, é real, e para Franz Tost, os elementos italianos dessas equipas serem discriminadas em relação às outras poderá ser injusta. "Seria uma grande desvantagem", começa por afirmar o dirigente em declarações à motorsport.com.
Tost afirma que se pode usar a pausa de agosto para poder realizar as corridas em falta. "Estou otimista de que teremos as 22 corridas, porque em novembro e dezembro temos muito tempo onde podemos fazer corridas - e também em agosto", acrescentou.
Dias antes, em Barcelona, Mattia Binotto, o diretor da Ferrari, afirmou que e pegada italiana na Formula 1 é mais do que Ferrari e Alpha Tauri, pois existem elementos de outras equipas, bem como a Pirelli, fornecedora de pneus, e a Haas e Alfa Sauber, que tem instalações em Itália.
"Eu digo que não são apenas duas [equipas] porque estamos prestando assistência à Haas e à equipa da Alfa Sauber, portanto serão quatro, pelo menos. Mais a situação da Pirelli que precisamos entender. Então, qual será a situação em que, eventualmente, quatro equipes não puderem correr e se a corrida ocorrerá ou não? Essa não é minha decisão", disse Binotto.
Até agora, a única prova que foi afetada foi o GP da China, que era para acontecer a 13 de abril e foi adiado para data a marcar. Na pior das hipóteses, a corrida inicial do campeonato poderá ter de ser o GP dos Países Baixos, em Zandvoort, a 3 de maio.
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