Caso queiram ver, ao vivo e a corres, e no Youtube, as 12 Horas de Bathurst, podem ver por aqui.
sábado, 1 de fevereiro de 2020
Formula E: México poderá estar ameaçado
O ePrix do México, que vai acontecer dentro de duas semanas, poderá ser o último a ser realizado. Quem diz é a organização da competição, que afirma estar a procurar por financiamento para as próximas edições. Na apresentação da competição, na passada quinta-feira, Álvaro Buenaventura, membro da organização, afirma que necessitam de apoio governamental para poder continuar o trabalho.
“Para continuar, precisamos de apoio do governo, estamos em conversas constantes com o novo governo há um ano e meio e há um bom ambiente, precisamos do apoio financeiro para continuar. A idéia é que isso continue sendo um projeto com a ajuda importante das marcas, mas também para que seja sustentável para a Fórmula E. Precisamos do apoio do governo para manter os preços dos bilhetes baixos e acessíveis, por isso tudo depende desta posição", começou por afirmar, em declarações ao site Motorlat.com.
Questionado sobre se havia um prazo limite para a renovação do contrato, o mesmo Buenaventura afirmou:
“O calendário é apresentado à FIA em junho, portanto, discussões e negociações devem ser feitas antes dessa data, entre abril e maio. A realidade é que estamos recebendo ofertas de outros países, a Costa Rica está em cima da mesa, também há o Peru, Santiago, embora não voltássemos agora, eles querem que voltemos depois da grande corrida que aconteceu há dois fins de semana. O Brasil também estava finalmente muito avançado, tão bem, com todas essas ofertas de países maravilhosos nos quais os governos se estreitam e entendem que o projeto deve ser para o povo e deve ser apoiado de forma privada e pública, isso nos colocaria em um situação complicada se aqui no México não tivemos apoio do governo ”, concluiu Buenaventura.
Segundo a organização, a edição do ano passado foi positiva em termos de receitas, com estas a alcançarem cerca de 88 milhões de dólares. O ePrix da Cidade do México acontecerá dentro de duas semanas e será a quarta prova do calendário.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
Eis o calendário dos lançamentos para 2020
Termina o mês, e nas instalações das diversas equipas, já se ligam os motores dos novos chassis para 2020. Os pequenos videos já andam a circular pela "twitterlândia", e agora é a altura certa para escreer aqui o calendário dos seus lançamentos para a temporada que aí vêm. Sabe-se que alguns deles aproveitarão o primeiro dia de testes, em Barcelona, para mostrar os seus carros ao mundo, mas outros farão apresentações em datas especificas, com os carros a serem mostrados nas suas sedes ou em locais escolhidos para o efeito, como ai fazer a Ferrari.
E podemos começar por eles, que lançarão a 11 de fevereiro, no Teatro Romolo Valli, e, Reggio Emilia. A transmissão televisiva vai ser assegurada via stream da própria marca. Mercedes e Alpha Tauri (o novo nome da Toro Rosso) vão aproveitar o Dia de São Vatentim para mostrar os seus carros, para ver se os seus fãs fiquem enamorados... mas quando isso acontecer, Renault (12 de fevereiro) e McLaren (no dia seguinte) já apresentaram os seus bólidos para a temporada que aí vêm.
Racing Point - que como sabem, se chamará Aston Martin em 2021 - mostrará o seu carro no dia 17, o mesmo dia em que a Williams mostrará o seu carro numa transmissão online, enquanto dois dias depois, Alfa Romeo e Haas aproveitarão para mostrar os seus novos chassis.
Assim sendo, eis o calendário (falta a Red Bull)
Dia 11 - Ferrari
Dia 12 - Renault
Dia 13 - McLaren
Dia 14 - Mercedes e Alpha Tauri
Dia 17 - Racing Point e Williams
Dia 19 - Alfa Romeo e Haas
Dia a anunciar - Red Bull
Noticias: Stroll adquire parte da Aston Martin
E oficial: Lawrence Stroll comprou uma parte da Aston Martin e irá trazê-lo para a Formula 1 a partir de 2021. Os 16,7 por cento adquiridos pelo consórcio do qual o canadiano lidera custaram 182 milhões de libras, pagos no imediato, mais 318 milhões de investimentos, totalizando 500 milhões de libras, quase 600 milhões de euros. E como consequência do investimento, Stroll pai sentará ma mesa da direção como acionista.
Com isso, a Aston Martin sai da Red Bull no final de 2020, onde era patrocinadora exclusiva, e irá para a Racing Point que terá novo nome na próxima temporada, num acordo que durará dez anos. Mas isso não impede que se continue a desenvolver o Valkyrie, o hipercarro que a marca estava a construir para a Endurance, em parceria com a Red Bull.
“Aguardo com expectativa o trabalho com a administração da Aston Martin Lagonda, de modo a rever e melhorar cada aspeto das operações da empresa e espero que possamos investir no desenvolvimento de novos modelos e tecnologias, para além de reequilibrar a produção e dar prioridade à procura face à oferta.", começou por dizer Lawrence Stroll, no comunicado oficial da marca.
"Eu e os meus parceiros acreditamos firmemente que a Aston Martin é uma das grandes marcas globais de carros de luxo e acredito que esta combinação de capital, e a minha experiência tanto na indústria automóvel como na construção e desenvolvimento de marcas globais de grande sucesso significará que, com o tempo, atingiremos o potencial da Aston Martin Lagonda”, continuou.
Apesar desta noticia, isso não implica que esteja fora de uma possível compra da equipa Mercedes de Formula 1, caso no próximo dia 12 decidam não continuar como equipa de fábrica na categoria máxima do automobilismo. Stroll deseja reforçar o contrato de motores à Racing Point-Aston Martin para se manter competitivo. Contudo, única coisa do qual Stroll já disse estar comprometido é com os projetos de estrada, desde o modelo Valhalla, em 2022, até ao relançamento da Lagonda, previsto para 2025. O que está suspenso é o Rapid E, o modelo elétrico da marca.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
The End: John Andretti (1963-2020)
John Andretti, antigo piloto da CART e da NASCAR, e membro de uma dinastia de pilotos, que começou com os irmãos Mário Andretti e Aldo Andretti, morreu esta quinta-feira aos 56 anos. John estava doente há mais de dois anos e meio com um cancro no colon. John era também primo de Michael Andretti e foi um dos membros da familia que venceu quer na CART, quer na NASCAR, numa carreira com mais de três décadas e cuja última corrida tinha sido as 500 Milhas de Indianápolis de 2011, quando o piloto já tinha 48 anos.
Nascido a 12 de março de 1963 em Betlehem, na Pensilvânia, começou a correr cedo no karting, numa altura em que o seu tio Mário começava a ser um dos maiores pilotos americanos da segunda metade do século e tornar-se no segundo americano a ser campeão do mundo de Formula 1. Em 1984, começou a correr em monolugares e dois anos depois, estava na IMSA, a bordo de um BMW na classe GTP.
No ano seguinte, teve a sua primeira experiência na CART, correndo as cinco últimas provas da temporada, a partir de Road America, pela Curb Racing. No ano seguinte, fez nova temporada parcial pela mesma equipa e em 1989, pela Granatelli. Pouco antes, em 1988, John correu pela primeira vez em Le Mans, num Porsche 962 ao lado do seu tio e primo, acabando no sexto posto da corrida.
Em 1990, torna-se piloto oficial da Porsche na CART, acabando no décimo lugar do campeonato, com 51 pontos e a correr ao lado do seu tio e primo, o que causa imensa curiosidade sobre as suas performances. E no inicio de 1991, ao correr pela Hall, num Lola, triunfa em Surfers Paradise, na Austrália e torna-se no terceiro Andretti a triunfar em monolugares nos Estados Unidos.
Meses depois, em Indianápolis, termina a corrida no quinto posto, o seu melhor lugar de sempre. E na corrida seguinte, em Milwaukee, é segundo, num pódio único: todos eles são preenchidos por membros da sua familia. Michael é o vencedor, o tio é terceiro. Acaba a temporada na oitava posição, com 105 pontos, e no ano seguinte, na mesma equipa, é mais regular e mantêm o mesmo lugar final, mas com 94 pontos.
Em 1993, transfere-se para a NASCAR, correndo na Sprint Cup. O seu melhor ano será o de 1998, onde termina na 11ª posição, mas um ano antes, conseguiria a sua primeira vitória, em Daytona... mas não as 500 Milhas. Em 1999, voltaria a vencer em Martinsville, entrando no estrito clube de vencedores quer na CART, quer na NASCAR.
Em 2007, decide regressar a tempo parcial para a IndyCar Series, especialmente para correr nas 500 Milhas. Já o tinha feito em 1993 e 94, com dois décimos lugares, mas treze anos mais tarde, os seus dias de glória já estavam para trás. O melhor foi em 2008, pela Roth Racing, onde acabou a prova na 16ª posição. A sua última prova era especial, pois assinalava os cem anos da primeira edição das 500 Milhas, e terminou na 22ª posição.
A descendência continua a tradição da familia: Jarret Andretti, um dos seus filhos, é atualmente piloto de sprint e sports cars.
A imagem do dia
Existe aqueles do qual ter um campeonato do mundo é o seu topo, e aqueles que, quantos mais, melhor. Jody Scheckter, o primeiro - e único sul-africano a vencer um título mundial - fazia parte dessa categoria. E tudo por causa de um incidente que aconteceu num sábado de manhã.
Scheckter - que fez ontem 70 anos de idade - chegou ao automobilismo com vontade de vencer e ser veloz. Tão veloz, de pedal pesado que o chamavam de muitos nomes. "Trogolodita" era um deles, mas na realidade, tinha a rapidez e o sangue na guelra como muitos pilotos têm na atualidade, mas ele estava numa década onde um erro e o piloto morria. E a 6 de outubro de 1973, ele viu o que era a Formula 1.
Pequeno aparte: quando Carlos Reutemann teve a sua primeira experiência na Formula 1, na Victory Race de 1971, em Brands Hatch, e ao ver os restos chamuscados do BRM de Jo Siffert, Graham Hill, seu companheiro na Brabham, ficou ao lado dele e lhe disse: "seja bem vindo a Formula 1". E não tinha nada de irónico nisso.
E Scheckter, nesse GP dos Estados de 1973, tinha apenas cinco corridas no seu currículo, mas tinham sido todas na McLaren, que tinha visto o seu potencial. Mas foi o tempo suficiente para causar a maior carambola até então, na partida para o GP da Grã-Bretanha, quando era terceiro classificado e tentava apanhar Jackie Stewart e Ronnie Peterson. E na corrida anterior, tinha colocado Emerson Fittipaldi fora da pista - mas aí, o culpado foi o brasileiro, que tentou uma manobra muito arriscada - quando o sul-africano... liderava a corrida. Portanto, nessa altura, todos o viam como veloz... e perigoso.
Nessa altura, Ken Tyrrell tinha o escolhido como seu piloto para 1974, e Francois Cevért não era muito fã por causa da sua impetuosidade. Mas tinha de o aturar, pois iria ser o seu companheiro de equipa. Ele já sabia que Jackie Stewart iria embora, era um segredo mal guardado, mas esperava que ele fosse domado. Toda a gente sabe que isso nunca aconteceu, mas poucos sabem que o primeiro piloto a chegar ao local do acidente foi... Scheckter. E foi ele que viu o corpo mutilado do piloto francês, já morto, ainda quente, provavelmente ainda com os movimentos involuntários do corpo, na sua agonia mortal. E essa imagem nunca o largou. Nunca. Ainda hoje se emociona a falar sobre esse assunto.
E foi sobre o cadáver de Cevért que jurou uma coisa: que seria campeão do mundo. E quando acontecesse isso, iria embora. Não quereria ser bicampeão, tricampeão, ou outra coisa qualquer. Um título e basta. As pessoas que acham que essa gente deveriam ser inferiores aos multicampeões nunca pisaram um cockpit de um carro na vida. Porque se esquecem que o automobilismo é perigoso e a vida é um sopro. A fronteira entre a vida e a morte é demasiado ténue para ser menosprezado.
Dito isto, tiremos o chapéu a Scheckter, que chegou aos 70. Que sobreviveu a uma década mortal e está hoje para contar a sua história.
Pequeno aparte: quando Carlos Reutemann teve a sua primeira experiência na Formula 1, na Victory Race de 1971, em Brands Hatch, e ao ver os restos chamuscados do BRM de Jo Siffert, Graham Hill, seu companheiro na Brabham, ficou ao lado dele e lhe disse: "seja bem vindo a Formula 1". E não tinha nada de irónico nisso.
E Scheckter, nesse GP dos Estados de 1973, tinha apenas cinco corridas no seu currículo, mas tinham sido todas na McLaren, que tinha visto o seu potencial. Mas foi o tempo suficiente para causar a maior carambola até então, na partida para o GP da Grã-Bretanha, quando era terceiro classificado e tentava apanhar Jackie Stewart e Ronnie Peterson. E na corrida anterior, tinha colocado Emerson Fittipaldi fora da pista - mas aí, o culpado foi o brasileiro, que tentou uma manobra muito arriscada - quando o sul-africano... liderava a corrida. Portanto, nessa altura, todos o viam como veloz... e perigoso.
Nessa altura, Ken Tyrrell tinha o escolhido como seu piloto para 1974, e Francois Cevért não era muito fã por causa da sua impetuosidade. Mas tinha de o aturar, pois iria ser o seu companheiro de equipa. Ele já sabia que Jackie Stewart iria embora, era um segredo mal guardado, mas esperava que ele fosse domado. Toda a gente sabe que isso nunca aconteceu, mas poucos sabem que o primeiro piloto a chegar ao local do acidente foi... Scheckter. E foi ele que viu o corpo mutilado do piloto francês, já morto, ainda quente, provavelmente ainda com os movimentos involuntários do corpo, na sua agonia mortal. E essa imagem nunca o largou. Nunca. Ainda hoje se emociona a falar sobre esse assunto.
E foi sobre o cadáver de Cevért que jurou uma coisa: que seria campeão do mundo. E quando acontecesse isso, iria embora. Não quereria ser bicampeão, tricampeão, ou outra coisa qualquer. Um título e basta. As pessoas que acham que essa gente deveriam ser inferiores aos multicampeões nunca pisaram um cockpit de um carro na vida. Porque se esquecem que o automobilismo é perigoso e a vida é um sopro. A fronteira entre a vida e a morte é demasiado ténue para ser menosprezado.
Dito isto, tiremos o chapéu a Scheckter, que chegou aos 70. Que sobreviveu a uma década mortal e está hoje para contar a sua história.
Youtube Rally Testing: Os testes de Armindo Araujo em Fafe
Falta um mês para o inicio do Campeonato de Portugal de Ralis, em Fafe, e Armindo Araújo aproveitou a chuva e o nevoeiro do norte para começar a testar o seu Skoda Fabia R5 Evo 2 para se preparar para a nova temporada. Eis dois videos desses testes, um deles do Pedro Figueiredo.
Noticias: W Series ganha pontos para a Super Licença
Aos poucos, a W Series, a competição totalmente feminina, vai ganhando reconhecimento. Depois de ter mais duas provas nas Américas, incluídas no calendário do fim de semana na Formula 1, agora, a FIA fez saber que faz parte dos critérios para obter a Superlicença. A série recebeu um sistema de pontuação de 15-12-10-7-5-3-2-1 pela FIA, que a coloca em pé de igualdade em competições como a NASCAR Cup, Indy Lights, Fórmula Renault Eurocup, Euroformula Open, Super Fórmula Lights, Supercarros australianos e o WTCR.
Os resultados contam a partir desta temporada, o que beneficiará as pilotos que entraram nesta temporada.
Para Catherine Bond Miur, esta noticia só em aumentar a importância e a necessidade deste campeonato.
“Estamos muito satisfeitos que a FIA tenha tomado a decisão de conceder pontos para a Superlicença às pilotos mais bem-sucedidas na W Series a partir da temporada 2020, aumentando assim a importância da W Series como um campeonato para pilotos que aspiram competir em campeonatos maiores”, começou por dizer.
“De facto, agora que as oito primeiras no campeonato ganharão pontos para a Superlicença, a W Series tornou-se um degrau ainda mais importante na escada do automobilismo para pilotos do sexo feminino, cuja ambição é correr e um dia derrotar pilotos do sexo masculino na FIA Formula 3 Championship, que é logicamente o próximo degrau.”
Para o consultor David Coulthard, esta inclusão da competição no sistema de pontos da Super Licença só trará benefícios para as concorrentes e legitimidade para a competição. “Pessoalmente, estou muito satisfeito que a W Series tenha sido reconhecida pela FIA através da alocação de pontos para a Superlicença, o Santo Graal na aspiração de qualquer piloto para se tornar um piloto de Fórmula 1.”
“Independentemente de onde as nossas atuais pilotos da W Series possam competir no futuro, a decisão da FIA confirma minha crença absoluta de que a W Series é essencial no desenvolvimento de talentos femininos, dando às pilotos a oportunidade de desenvolver as suas habilidades para se tornarem pilotos profissionais de sucesso no futuro”, concluiu o ex-piloto escocês.
A competição de 2020 arranca a 30 de maio, no Igora Drive, em São Petersburgo, e termina a 31 de outubro, no Autódromo Hermanos Rodriguez, na Cidade do México.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
Endurance: Uma tripla feminina no ELMS
A Richard Mille Racing anunciou esta terça-feira que uma tripla feminina estará presente na European Le Mans Series de 2020, a bordo de um Oreca 07. A alemã Sophia Floresch, a britânica Katherine Legge e a colombiana Tatiana Calderon serão as pilotos para a nova temporada.
Legge, a mais experiente - 39 anos de idade - já andou em todo o tipo de carros, desde a IndyCar até aos GT's, passando pela Formula E. Quanto a Floresch, esteve a competir na formula 3 europeia, e irá se estrear na Endurance, enquanto Calderon, de 26 anos, depois de uma temporada na Formula 2, está agora na Superformula japonesa.
Para além da competição europeia, poderá também estar em vista uma participação nas 24 Horas de Le Mans.
O futuro da Mercedes
A matéria que a Autocar inglesa publica hoje não é nova. Já ando a ouvir isto desde meados de outubro, quando a Julianne Cerasoli colocou a hipótese em cima da mesa. E ela tem autoridade para falar disso, porque é daquelas que acompanha o circo da Formula 1 pelo mundo inteiro. As consequências de uma eventual decisão é que variam: desde a compra da equipa por Wolff, passando pela chegada de Roger Penske, até ao próprio Wolff ir para o lugar que era de Bernie Ecclestone e agora é ocupado por Chase Carey, são muitas as especulações sobre o destino pós-Mercedes.
A reunião própriamente dita vai acontecer a 12 de fevereiro, mas existem dois factos incomensuráveis: vêm aí novos regulamentos e o automobilismo em si está numa encruzilhada. A Mercedes ganhou tudo o que tinha a ganhar e já provou de uma vez que é uma enorme construtora, com enormes pergaminhos no automobilismo. Mas os tempos mudam. Se for embora, não é para abandonar a competição, mas para ir à grande novidade e que vai definir o século XXI, quer queiram, quer não: a electrificação. A Formula E veio para ficar e é onde estão quase todas as empresas automobilísticas, e a Mercedes não é excepção. E quer ganhar, não só pelo prestigio, mas também porque está a construir toda uma linha de automóveis eléctricos. E também é o desafio de vencer contra uma concorrência muito, mas muito forte e muito vasta.
Mas nos últimos tempos surgiu também outro rumor que anda a engrandecer à medida que os dias passam: a Aston Martin poderá estar à beira de ser comprada. Muitos falam que o interessado é o canadiano Lawrence Stroll, pai de Lance Stroll, e que a Racing Point, que é dele, ficaria com as cores verdes na Formula 1. Contudo, o que se diz agora, e que se calhar, quem ficará com a marca poderá ser Stoll Sr... e "herr Wolff".
Mas nessa reunião do dia 12, a causa imediata são os resultados desapontantes das vendas dos carros de estrada, que claro, fazem um rombo assinalável nas contas. E a Formula 1 é um desporto (muito) caro. Tanto que esta semana surgiram rumores de que o contrato de Lewis Hamilton está a ser renegociado e essas negociações estão paradas por causa do reforço de salário que o piloto pediu. Ora, se não há muito dinheiro, se a Formula 1 é cara e um piloto milionário pede ainda mais dinheiro para continuar a ser campeão... as pessoas ficam um pouco encurraladas. Aliás, a Mercedes quer poupar cerca de 1,4 mil milhões de euros até 2022 e claro, há quem diga que a Formula 1 não pode sair imune.
Contudo, essa eventual saída é apenas como construtor de chassis, porque como construtor de motores, fica todo normal, com tem acontecido desde há mais de um quarto de século. E neste momento, a Mercedes fornece motores à Racing Point, Williams e McLaren, que este ano está num regresso a uma parceria que aconteceu de 1995 e 2014.
Mas a matéria da Autocar fala de algo que ninguém pensou até agora, e que pode ser possível. Fala-se que Wolff poderia ajudar Stroll na compra da Aston Martin, mas ele não pretende ser o CEO da empresa. Contudo, até poderia estar aberto à ideia de Stroll Sr. comprar a Aston Martin, e levar a marca para a Mercedes, que se retiraria e seria rebatizada com esse nome, com Wolff na frente, como está atualmente - e do qual têm dez por cento da estrutura acionista, como tinha Niki Lauda antes de ele morrer, em meio de 2019. E a Racing Point seria vendida para o russo Dimitry Mazepin, pai de Nikita Mazepin. Dimitry é um dos bilionários russos, fez fortuna na área petroquimica, e ele poderia comprar a Raciong Point em conjunto com uma marca - fala-se da chinesa Geely, que tem marcas como a Volvo, a Lotus, entre outras.
É uma aritmética complicada, mas se acontecer, será clarificada com o tempo.
E Hamilton? Quem conhece a "estória" da renovação do contrato, pode estar a pensar que ele irá para a Ferrari em 2021, aproveitando a reforma (a bem ou a mal) de sSebastian Vettel. Ganhará o salário que quer, será assediado por Charles Leclerc e terá o por do sol que deseja ter, não sabendo se com ou sem título mundial pela Scuderia.
Quanto a outros projetos, como o Aston Martin Valkyrie ou o Mercedes AMG-One Hypercar... essa será uma parte complicada, caso aconteça a aquisição da Aston Martin por Stroll Sr. Não havendo dinheiro para mais do que um projeto em simultâneo, é provável que esses projetos caiam ou a Mercedes poderá ficar com esse seu projeto, e investir uma parte do dinheiro da Formula 1, em paralelo com o que anda a gastar na Formula E.
Veremos. O que se pode dizer é que esta temporada de 2020 será muito interessante, e muito movimentada neste sentido.
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
WRC: Loubet no quarto Hyundai i20 WRC
O francês Pierre-Louis Loubet correrá em nove provas do WRC em 2020, confirmou hoje a marca coreana. O piloto de 22 anos, filho de Yves Loubet, foi campeão do WRC2 em 2019, e começará as suas atividades a partir do Rali de Portugal, e continuando nas provas da Sardenha, Safari, Finlândia, Nova Zelândia, Turquia, Alemanha, País de Gales e Japão.
Loubet terá o apoio da Hyundai Motorsport, mas terá o suporte técnico de uma estrutura privada, que poderá ser a RedGrey Team de Markko Martin e Ott Tanak. E para além disso, terá tambem o apoio da FFSA, a federação francesa de automobilismo.
Loubet participa regularmente em ralis do WRC desde 2015, tendo conseguido como melhor resultado um nono posto no Rali de Portugal de 2019, a bordo de um Skoda Fabia R5.
Formula E: México com novo traçado
A cerca de três semanas do ePrix do México, a organização anunciou hoje alterações no traçado do Autódromo Hermanos Rodriguez. Agora, a pista terão mais algumas curvas, aumentando a sua extensão para 2606 metros. A partir da curva 3, os carros agora viam para a esquerda, com mais quatro curvas, antes de voltarem para o velho traçado, que terá a sua incursão no estádio, eliminando as chicanes e fazendo a Peraltada a fundo antes de cruzarem a meta.
A organização espera que isso torne ainda mais comperitivo uma corrida que em 2019 terminou com o vencedor a ser decidido... num "photo-finish", quando o carro de Pascal Wehrlein ficou sem energia e foi passado pelo Audi de Lucas di Grassi em cima da meta.
O ePrix do México acontecerá a 15 de fevereiro.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
A imagem do dia
Há precisamente 40 anos, em Interlagos, René Arnoux herdou uma vitória que deveria ter sido a da segunda dobradinha da Renualt na história... e com Jean-Pierre Jabouille como vencedor. Mas como em 1980, os carros não eram fiáveis como são agora, a história desta corrida foram diversas "estórias". Desde ameaças de boicote por causa do estado do asfalto, até a demonstrações de pilotagem por parte de alguns dos participantes, passando por os azares da Renault, tão potente como quebradiça.
A corrida parecia estar destinada aos Ligier, mas o atraso de Pironi fez com que os Renault ficassem com os primeiros lugares, e tudo indicava que Jean-Pierre Jaouille iria ser o vencedor, numa corrida que pareceria ser aborrecida. Mas a quebra no carro de Jabouille deu a Arnoux a sua primeira vitória na Formula 1, algo que já merecia. Ele que, então com 31 anos, tinha sido campeão europeu de Formula 2 em 1977 e se tinha estreado na Formula 1 em 1978, no carro de Tico Martini., antes de aterrar na Renault, depois de ter corrido duas provas pela Surtees.
E podia... não ter acontecido. Havia preocupações com o asfalto, tal como tinha também acontecido em Buenos Aires, duas semanas antes, e murmurava-se por um pedido de boicote, que não foi diante. Mas sabendo dos problemas de São Paulo, o Rio de Janeiro meteu-se no assunto e disse que poderiam correr ali, e foi o que fizeram para o resto da década.
Nas televisões, todos vieram Gilles a passar de terceiro para primeiro em poucos metros, porque partiu melhor do que a concorrência. Mas também poucos sabem que Didier Pironi perdeu quase uma volta por causa da problemas com a sua saia lateral que o atiraram para o último posto, e depois fez uma prova "de trás para a frente", acabando no quarto posto da geral, os seus primeiros pontos ao serviço da Ligier. E foi por causa disso que Enzo Ferrari o viu na televisão e acabou por o contratar para a temporada seguinte e correr ao lado de Gilles Villeneuve.
Mas também foi uma prova onde o combativo Keke Rosberg mostrou mais uma vez que era melhor do que o seu patrão, quando logo na primeira volta o colocou em sentido na Reta Oposta. Claro, Emerson Fittipaldi não gostou da manobra, mas o seu irmão disse logo que ele pilotava bem melhor que ele. Se calhar, deve ter sido ali, naquele momento, que Emerson começou a pensar no seu final de linha como piloto de Formula 1.
No final, Arnoux ficou com uma vitória que, de uma certa forma, mereceu. Mas foi mais por estar no lugar certo, à hora certa, do que ter lutado para vencer.
Noticias: Paul Ricard recebe FIA Motorsport Games
Depois de Vallelunga, Paul Ricard. A segunda edição do FIA Motorsport Games acontecerá na cidade de Marselha, e no circuito de Paul Ricard, não muito longe dali. O evento acontecerá no fim de semana de 23 a 25 de outubro e terá as mesmas categorias que foram apresentadas na edição de 2019: Formula 4, Drift, Karting, e-Sports, Endurance e Rallycross. Para além delas, a FIA irá anunciar mais categorias ao longo do ano.
No anuncio, Jean Todt, o presidente da FIA, começou por afirmar: “Estou muito satisfeito que, após o sucesso da edição inaugural, o conceito dos FIA Motorsport Games continue a crescer na medida que o evento se move para o prestigiado Circuito Paul Ricard”.
“Esta é uma indicação clara de que essa abordagem única ao automobilismo se revelou correta e que o futuro é brilhante. Sinto-me confiante de que a edição de 2020 continuará a reunir tanto os fãs do desporto a motor quanto as pessoas com uma apreciação geral do desporto internacional. Ao mesmo tempo, estou ansioso para ver ainda mais federações nacionais aderindo ao espírito patriótico do desporto.”, continuou.
O CEO da SRO, Stephane Ratel, acrescentou: “A edição inaugural dos FIA Motorsport Games superaram todas as expectativas, por isso estou feliz por podermos confirmar a localização e as datas da edição deste ano. Marselha é uma cidade gloriosa em uma região espetacular da França e sei que será o palco ideal para o segundo evento. O mesmo pode ser dito do Circuit Paul Ricard, que é um local de corrida de classe mundial, com excelentes instalações. Nosso foco agora é tornar os FIA Motorsport Games de 2020 num sucesso ainda maior do que a edição inaugural. Com o local definido e novas disciplinas a serem anunciadas, acredito que estamos a caminho de conseguir isso”.
WRC: Breen corre na Suécia
O irlandês Craig Breen correrá num dos carros da Hyundai no Rali da Suécia, segunda prova no Mundial. Ele correrá no carro que foi usado por Sebastien Loeb no Rali de Monte Carlo. O piloto de 29 anos correu em apenas duas provas em 2019, na Finlândia e Grã-Bretanha, acabando apenas com dez pontos no campeonato.
Andrea Adamo, o diretor da Hyundai, justificou esta alteração no alinhamento: ”Queremos ter o alinhamento mais competitivo para esta prova com as melhores opções em termos de posição na estrada."
A escolha do piloto foi “baseada na sua performance na Suécia [na edição de 2018] quando foi segundo, e no potencial que ele mostrou no nosso i20 WRC na temporada passada.”
Breen, para além das suas duas proas no WRC, andou toda a temporada de 2019 a participar no Titans RX.
WRC 2020 - Rali de Monte Carlo (Final)
Num duelo a três, o melhor foi... Thierry Neuville. Contra Sebastien Ogier e Elfyn Evans, foi o piloto belga que começou bem melhor o campeonato, vencendo na mítica prova de abertura do Mundial. A ponta final do belga da Hyundai foi decisiva para conseguir este resultado. Sebastien Ogier foi o segundo, a 1,7 segundos, amargurado por não conseguir o seu sétimo triunfo da sua carreira, enquanto Elfyn Evans mostrou ter potencial para fazer mais e melhor, apesar do lugar mais baixo do pódio, a 14,3.
No fim do rali, Neuville sentia-se feliz com a vitória, falando de um excelente início de temporada:
“Tivemos um sentimento muito bom nestes últimos dias. Conseguimos recuperar e chegar a tempo da vitória. Estávamos à procura desta vitória à muito tempo e mostrámos a nossa performance este fim de semana. É um excelente começo de temporada.”
Do outro lado, apesar da desilusão por não ter vencido, o pódio era uma espécie de consolação para Ogier. “Acho que podemos estar contentes com o inicio da temporada. Começar com um pódio numa nova equipa é muito bom. Ainda podemos extrair mais do carro.”, comentou.
“Tivemos um sentimento muito bom nestes últimos dias. Conseguimos recuperar e chegar a tempo da vitória. Estávamos à procura desta vitória à muito tempo e mostrámos a nossa performance este fim de semana. É um excelente começo de temporada.”
Do outro lado, apesar da desilusão por não ter vencido, o pódio era uma espécie de consolação para Ogier. “Acho que podemos estar contentes com o inicio da temporada. Começar com um pódio numa nova equipa é muito bom. Ainda podemos extrair mais do carro.”, comentou.
No domingo foram quatro especiais, como no sábado, e com Evans a 4,9 segundos de Ogier, e Neuville não muito longe, a 6,4, este último dia iria ser emocionante, e todos teriam de reagir para querer alcançar o topo, especialmente o piloto da Hyundai. E foi o que aconteceu logo na primeira especial da manhã, a primeira passagem por La Bollène-Vésubie - Peïra-Cava, Neuille foi ao ataque, vencendo com cinco segundos de vantagem sobre Evans, subindo para segundo e reduzindo a diferença para 1,4 segundos.
Neuville continuou ao ataque, conseguindo tirar mais 5,4 segundos sobre Evans na primeira passagem por La Cabanette - Col de Braus, chegando à liderança. Bastou apenas duas especiais para faer isso, enquanto Sebastien Ogier caia para terceiro, com 11,2 segundos de atraso. E na penultima especial, a terceira vitória consecutiva de Neuville aumentou a vantagem para 11,1 segundos, com Evans agora a sentir o calor de Ogier, terceiro a 12,6.
No final da Power Stage, enquanto Neuville vencia a quarta especial seguida, embora empatado com Ogier, foi o suficiente para este último ficar com o segundo posto a Evans pois este fora quarto, a 3,2 segundos e batido por Teemu Suninen. Suficiente para o galês baixar para o lugar mais baixo do pódio. Como quatro especiais mudaram tudo, mas Monte Carlo é assim: capa de tirar o melhor de todos.
Depois do pódio, Esapekka Lappi foi o quarto, o melhor dos Ford e dos "outros". Apesar no mau começo, a consistência deu frutos, acabando até por passar Sebastien Loeb, que caiu de quarto para sexto, com um mau último dia. Claro, o francês foi passado pelo jovem Kalle Rovanpera, o quinto a 4.17,2, e claro, conseguindo o seu melhor resultado de sempre na sua curta carreira... e no seu primeiro rali "a sério" num carro WRC.
Katsuta Takamoto acabou em sétimo, a distantes 11.27,9, também num carro WRC, na frente de Teemu Suninen, que graças ao "Rally2", voltou à estrada e acabou em oitavo, a 13.30,4 do vencedor, mas superando os R5, especialmente Eric Camili, na Power Stage. A fechar o "top ten" ficou Mads Ostberg, noutro Citroen C3 R5, a 14.21,8 do vencedor.
O WRC volta à estrada dentro de duas semanas, no Rali da Suécia.
domingo, 26 de janeiro de 2020
A imagem do dia
Há 45 anos, José Carlos Pace marcava a ouro um momento da sua carreira. Mas na realidade, como acontecia frequentemente nesses tempos... foi um momento de sorte. Quem deveria ter ganho deveria ter sido... Jean-Pierre Jarier.
Hein?
Vamos à explicação.
A Shadow estava a ter um grande inicio de temporada em 1975. Em Buenos Aires, Jarier tinha conseguido a pole-position, mas a sua corrida terminou logo na... volta de aquecimento, quando a transmissão do seu carro cedeu. O lugar ficou vazio, Pace - que era o segundo na grelha - tentou aproveitar, mas também não foi longe. Quem aproveitou tudo foi Emerson Fittipaldi, o campeão do mundo.
Em Interlagos, aconteceu a mesma coisa: Jarier foi o poleman, na frente de Fittipaldi e do argentino Carlos Reutemann. Pace foi apenas sexto, atrás dos Ferrari de Niki Lauda e Clay Regazzoni. O "Jumper" francês acelerou na partida e tentou estar na frente de todos, julgando estar a caminho da vitória. E era o que iria acontecer, até que na volta 32, a oito do final, o seu sistema de abstecimento de combustível falhou e Pace aproveitou a oportunidade. Voando na frente de Emerson, ele corou a meta no primeiro posto, exausto devido ao calor e às exigências do carro. É que nesses tempos, poucos eram os que se exercitavam para andar nesses carros...
O resto é conhecido. A primeira dobradinha de brasileiros na Formula 1 - só se repetiria uma década depois - e o auge de um grupo de gente que fez o Brasil sonhar. Hoje em dia, há quem jure de pés juntos que ele tinha material para ser campeão do mundo e que se ele não tivesse morrido, Bernie Ecclestone nunca teria de ir buscar Lauda.
Independentemente do que se poderia pensar, são os factos: Pace só teve por uma vez o seu dia de glória. E o circuito onde venceu tem agora o seu nome. E o porbre do Jarier nunca mais teve uma chance de ouro de vencer, mesmo quando três anos depois, foi para a Lotus substituir o malogrado Ronnie Peterson e conseguiu mais uma pole-position na sua carreira.
Vamos à explicação.
A Shadow estava a ter um grande inicio de temporada em 1975. Em Buenos Aires, Jarier tinha conseguido a pole-position, mas a sua corrida terminou logo na... volta de aquecimento, quando a transmissão do seu carro cedeu. O lugar ficou vazio, Pace - que era o segundo na grelha - tentou aproveitar, mas também não foi longe. Quem aproveitou tudo foi Emerson Fittipaldi, o campeão do mundo.
Em Interlagos, aconteceu a mesma coisa: Jarier foi o poleman, na frente de Fittipaldi e do argentino Carlos Reutemann. Pace foi apenas sexto, atrás dos Ferrari de Niki Lauda e Clay Regazzoni. O "Jumper" francês acelerou na partida e tentou estar na frente de todos, julgando estar a caminho da vitória. E era o que iria acontecer, até que na volta 32, a oito do final, o seu sistema de abstecimento de combustível falhou e Pace aproveitou a oportunidade. Voando na frente de Emerson, ele corou a meta no primeiro posto, exausto devido ao calor e às exigências do carro. É que nesses tempos, poucos eram os que se exercitavam para andar nesses carros...
O resto é conhecido. A primeira dobradinha de brasileiros na Formula 1 - só se repetiria uma década depois - e o auge de um grupo de gente que fez o Brasil sonhar. Hoje em dia, há quem jure de pés juntos que ele tinha material para ser campeão do mundo e que se ele não tivesse morrido, Bernie Ecclestone nunca teria de ir buscar Lauda.
Independentemente do que se poderia pensar, são os factos: Pace só teve por uma vez o seu dia de glória. E o circuito onde venceu tem agora o seu nome. E o porbre do Jarier nunca mais teve uma chance de ouro de vencer, mesmo quando três anos depois, foi para a Lotus substituir o malogrado Ronnie Peterson e conseguiu mais uma pole-position na sua carreira.
WRC 2020 - Rali de Monte Carlo (Dia 3)
Foram apenas quatro especiais neste sábado, e por causa disso, a luta a três entre Sebastien Ogier, Elfyn Evans e Thierry Neuville manteve-se, com os três agora separados por meros... 6,4 segundos, a favor de Ogier. Neste dia, as duas passagens por St-Léger-les-Mélèzes-La Bâtie-Neuve e La Bréole-Selonnet deram muita luta entre eles, com constantes trocas de líder.
Com 1,2 segundos entre Ogier e Evans, sábado mão tinha muitas especiais, mas ambas as passagens seriam longas, e com o asfalto seco, os pneus iriam ser decisivos. E logo na primeira especial do dia, Neuville foi o melhor, 0,8 segundos de vantagem sobre Ogier e 2,4 sobre Evans. Mas na décima especial, a primeira passagem por La Bréole-Selonnet, Evans foi ao ataque, vencendo a especial com uma vantagem de 7,6 segundos sobre Ogier e 13,8 sobre Neuville.
Na segunda passagem por St-Léger-les-Mélèzes-La Bâtie-Neuve, Neuville conseguiu ser mais veloz, mas ganhou apenas 0,8 segundos sobre Ogier, enquanto dava 5,9 sobre Evans. Aí, Evans e Ogier saiam do local... empatados na geral!
No final do dia, o tira-teimas: Neuville foi de novo o melhor, aproximando-se dos outros dois, com o galês a levar a melhor sobre Ogier. Evans perdeu 4,6 segundos, o francês 9,5.
No final do dia, o tira-teimas: Neuville foi de novo o melhor, aproximando-se dos outros dois, com o galês a levar a melhor sobre Ogier. Evans perdeu 4,6 segundos, o francês 9,5.
Findas as especiais, Ogier mantinha o seu otimismo: “Tivemos um bom dia, muito consistente. Eu também fui um pouco cauteloso na última especial e perdi demasiado tempo, mas a diferença é pouca. Amanhã é simples, é fazer reset pois ainda temos hipóteses de vencer.”
Depois dos três primeiros, Loeb é quarto, a já uns "distantes" 1.56,2, na frente de Esapekka Lappi, no seu Ford Fiesta WRC. Sexto é o Toyota da Kalle Rovanpera, a 3.27,3, na frente de Katsuta Takamoto, no quarto Toyota Yaris WRC. Eric Camili é oitavo, no seu Citroen DS3 R5, a 11.15,2, e a fechar o "top ten" estão os Citroen C3 R5 de Mads Ostberg e Nicolas Ciamin.
O Rali de Monte Carlo termina domingo, com a realização das últimas quatro especiais.
Youtube Motorsport Racing: A corrida de Santiago, na íntegra
Uma semana depois do ePrix de Santiago do Chile, terceira corrida da temporada 2019-20 da Formula E, O seu canal do Youtube disponibilizou na íntegra a corrida, vencida por Max Gunther, que superou António Félix da Costa para se tornar no piloto mais novo de sempre a triunfar numa prova da competição elétrica.
E claro, dando à BMW Andretti a sua segunda vitória em três provas.
Agora é esperar até ao dia 15 de Fevereiro para mais ação, desta vez na Cidade do México.