De acordo com a edição online do "La Nacion", o incêndio terá começado na área do terraço. Os primeiros relatos dos bombeiros falam que algumas estruturas estavam sendo soldadas no terraço quando o incêndio começou e o vento forte que se fazia nessa noite espalhou fagulhas que se transformaram em chamas que, sem controle, se estenderam para a área de controle e os boxes.
“80 por cento da parte edificada do autódromo perdeu-se, foi consumida pelo fogo, estamos a tentar salvar o museu, mas isto é um desastre”, disse um dos bombeiros que combateu o incêndio ao jornal argentino.
Esta manhã, Héctor ‘Toti’ Farina, o diretor do autódromo de Termas de Río Hondo, atualizou as informações sobre a extensão do desastre.
“O museu será reaberto ao público nos próximos dias. O autódromo possui seguro contra incêndio, por isso o problema dos danos econômicos está coberto nesse sentido, mas certamente vai levar tempo para voltar a reconstruir essa importante área necessária para as competições nacionais e internacionais. Graças a Deus, não foi preciso lamentar por vítimas, e queremos agradecer a todos os que colaboraram nesses momentos de muito perigo em razão do vento. Muito obrigado às diferentes guarnições de bombeiros, aos efetivos policiais, funcionários do município, trabalhadores do autódromo, que fizeram de tudo para evitar mais danos”, concluiu.
Situado a quase 1500 quilómetros de Buenos Aires, o Autódromo de Termas de Rio Hondo foi construído em 2007 e fortemente remodelado em 2012 para receber no WTCC e depois o MotoGP, onde correu de 2014 a 2019, deixando de ir em 2020 devido à pandemia do coronavírus. A edição de 2021, que tinha sido adiada da data inicial, é provável que seja cancelada por causa deste incêndio.
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