quinta-feira, 4 de março de 2021

Apresentações 2021 (7): O Haas VF-21


A Haas apresentou esta manhã o seu chassis para 2021, e pelos vistos, em termos de pintura, parece que os russos a compraram. Depois duma época muito difícil, que culminou apenas com o registo de três pontos, e o consequente nono lugar no Mundial de Construtores, a equipa em 2021 decidiu aceitar um novo patrocinador, a Uralkali, irá ter dois "rookies", o russo Nikita Mazepin e o alemão Mick Schumacher, filho de Michael Schumacher.

A Haas afirma que este novo chassis servirá como algo nominal até que o de 2022 esteja pronto, apostando no médio prazo, tentando colher benefícios posteriormente: um passo atrás para tentar depois dar dois à frente. Veremos se dará certo...

Tenho o prazer de dar as boas-vindas da Uralkali à Fórmula 1, como parceiro principal da equipa Haas F1”, disse o fundador e presidente da equipa, Gene Haas: “Estamos ansiosos por representar a sua marca ao longo de toda a temporada”. É um momento emocionante para a equipa com a Uralkali a bordo, tendo Nikita Mazepin e Mick Schumacher como nossos pilotos. Espero que consigamos marcar alguns pontos este ano, temos tido épocas difíceis, mas agora estamos de olho em 2022 e na implementação dos novos regulamentos”, continuou.


Gunther Steiner preferiu falar sobre Mick Schumacher e como o seu nome causou impacto na equipa, porque existe gente que já trabalhou com o seu pai mais de 15 anos antes. 

Temos mecânicos na nossa equipa, que já trabalharam com Michael na Ferrari”, começou por dizer. “Quando souberam que o Mick se estava a juntar a nós, choraram. Havia uma enorme alegria. A emoção dos rapazes foi simplesmente de loucos. Um deles abraçou-me com tanta força que me perguntei brevemente: o que lhe está a acontecer?

Sobre a decisão de apostar todas as fichas para 2022, o diretor desportivo afirmou: “Enfrentamos um ano de aprendizagem com os pilotos enquanto tecnicamente olhamos em frente para o futuro. Não é segredo que o VF-21 não será desenvolvido, pois concentramos agora as nossas energias no carro de 2022.", começou por dizer. 

"Todos sabemos aproximadamente onde esperamos estar nesta época em termos de competição, mas temos de garantir que estamos lá para capitalizar as oportunidades quando elas se apresentarem. Mas primeiro temos de fazer com que os rapazes se habituem. O tempo ao volante é curto – por isso terá de ser uma aprendizagem rápida, mas estou pessoalmente ansioso por ver o seu desenvolvimento como pilotos e como membros da equipa de Uralkali Haas F1 Team”.


Quanto a Mick Schumacher, o alemão não escondeu o orgulho de trazer de volta à F1 o mítico nome que marcou uma era, sem acusar a pressão que isso pode acarretar.

Eu nunca disse que era pressão. E tenho quase a certeza que nunca o direi porque estou muito feliz por carregar este nome de volta à Fórmula 1. Estou muito orgulhoso disso. É como um impulso para mim. Dá-me motivação todos os dias para trabalhar o máximo que posso”, começou por dizer.

O maior factor, que eu já faço há muito tempo, é querer ter uma ligação muito forte com a equipa. E é realmente isso que eu também pretendo. Ser mentalmente tão forte quanto podemos ser em todas as situações é também realmente importante. Estamos apenas no início da temporada, e espero que seja capaz de colocar em prática o que aprendi nos meus últimos anos e ser capaz de atuar a um nível elevado”, continuou.

Gosto de falar dos meus pontos fortes e não das minhas fraquezas. Penso que todos gostam de fazer isso. Por isso, penso que, em geral, a minha capacidade em corrida é muito boa. Penso que a relação que tenho com a equipa é muito positiva. E estou muito feliz com isso, por ser capaz de construir rapidamente uma relação com a equipa. E depois tento melhorar em todos os aspetos. É realmente isso que quero fazer. E vou trabalhar para isso. E vou dar tudo o que tenho”, concluiu.

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