Com a Formula E a ir para o Mónaco, e pela primeira vez, usando o mesmo circuito da Formula 1, havia a expectativa de uma qualificação renhida. E também era a primeira prova depois da polémica da última corrida, em Valencia, onde dez carros ficaram sem energia na última volta. Por causa disso, a partir de agora, a redução de energia tem limites: não é aplicada nos cinco minutos finais da corrida, caso haja algum Safety Car nessa altura.
Os primeiros pilotos a irem para a pista foram até ao limite do tempo, no sentido de tentarem o melhor possível. Robin Frijns conseguiu um bom tempo, de 1.31,638, mesmo raspando no muro. E foi mesmo o melhor tempo, porque do resto do grupo, que incluiu Nyck de Vries, Stoffel Vandoorne, Sam Bird e René Rast, não conseguiu tempos competitivos.
No segundo grupo, que incluiu Jean-Éric Vergne, Jake Dennis, Edoardo Mortara, Pascal Wehrlein, Nico Müller, Oliver Rowland, os pilotos foram bem melhores em termos competitivos. O melhor do grupo acabou por ser Vergne, com o terceiro tempo da geral, seguido por Oliver Rowland e Pascal Wehrlein que ainda tinham tempo para seguir na fase seguinte, mas dependiam do que os outros grupos fariam.
Para o Grupo 3, que era constituído por Alexander Sims, António Félix da Costa, Alex Lynn, André Lotterer, Nick Cassidy, Oliver Turvey, o piloto português conseguiu um bom tempo, apesar de ter perdido segundos preciosos nas últimas curvas. Apesar de ter sido o melhor no grupo, conseguiu apenas o terceiro melhor tempo em termos provisórios, com Nick Cassidy logo a seguir, mas periclitante em termos de SuperPole.
Por fim, o último grupo, que tinha Lucas Di Grassi, Sérgio Sette Câmara, Maximilian Günther, Sébastien Buemi, Norman Nato e Tom Blomqvist, essa fase ficou marcada, primeiro, pelo bom tempo de Max Gunther, que conseguiu o terceiro melhor tempo provisório, e o único que foi para a fase seguinte, e a Sergio Sette Câmara saiu-lhe "a fava", quando bateu na curva Anthony Nogués e causou a interrupção da sessão de qualificação por alguns minutos, para tirar o carro da pista.
Para a Superpole passaram Rowland, Vergne, Felix da Costa, Gunther, Evans e Frijns
Rowland foi o primeiro a sair, mas aparentemente ele mexeu-se quando o semáforo ainda estava vermelho, e a sua tentativa acabou por ser anulada. Vergne veio a seguir e marcou um tempo de 1.31,7, que era mais veloz que o piloto da Nissan. Mas logo a seguir apareceu o seu companheiro de equipa, que conseguiu fazer uma volta melhor e ficar no topo da tabela de tempos, com 1.31,317.
Gunther tentou ir mais rápido, mas não conseguiu, e Evans, apesar de ter feito a volta de maneira mais agressiva, não conseguiu mais do que o segundo melhor tempo, ficando entre os DS Techeetah. No final, restou o holandês da Virgin, que apesar de ter ido rápido e agressivo nas curvas, acabou por não dar, por 12 centésimos.
A corrida monegasca acontece pelas 15 horas de Lisboa, e em Portugal é transmitido pela Eleven Sports e pela Eurosport 2.
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