Carlos Barbosa, Presidente do ACP, disse na conferência de imprensa de apresentação do Rali que a segurança da prova está nas mãos dos adeptos, esperando que saibam tomar conta de si próprios.
“O último ano foi complicado, pois como sabem o último Rali de Portugal foi em 2019, em 2020 como sabem não houve Rali de Portugal devido à situação pandémica do país, regressamos este ano depois de muitos trabalhos e muitas conversas com a Direção Geral de Saúde, para que fosse possível ter este rali com todas as condições sanitárias, para que não houvesse qualquer espécie de contactos pandémicos durante o Rali de Portugal, e portanto só podemos estar satisfeitos, a GNR vai aqui ter um papel importantíssimo para controlar as zonas a que o público pode aceder no que diz respeito às diretivas da DGS. Portanto estou muito esperançado que corra bem e só espero que o público tenha uma palavra a dizer neste Rali de Portugal.” começou por dizer.
“Como sabem no Rali de Portugal de 2019 ganhámos um prémio de sustentabilidade, foi o rali mais limpo desse ano. Este ano o que queremos é que as pessoas cumpram as regras da DGS que mantenham a distância entre elas, que usem a máscara, porque não queremos amanhã ser responsáveis por um crescimento dos números da pandemia, que possa acontecer, e cujo foco seja o Rali de Portugal. Esperamos que as pessoas que forem ao Rali de Portugal sejam suficientemente conscientes, para poder seguir as regras da DGS, e cumprir as regras que a GNR lhes vai transmitir…”, concluiu.
“As regras para a prova já foram definidas pela DGS [Direção-Geral de Saúde] e consideram, como é natural, uma redução significativa de pessoas, nas zonas de público”, referindo depois que para quem conhece Arganil, seria “impensável uma proibição total, que nunca iria resultar”.
Da parte a GNR (Guarda Nacional Republicana), que faz o policiamento das classificativas do rali, bem como os seus acessos, afirma que este ano, o problema será duplo, porque para além da segurança habitual, também tem de lidar com os ajuntamentos que querem evitar, pois a pandemia, largamente controlada, não está extinta.
“À semelhança do que temos feito nas edições anteriores, pretendemos que o público tenha todas as condições para poder ver o rali, sendo que este ano com a imposições trazidas pela DGS, aquilo que nos importa é condicionarmos a nossa ação de forma a facilitar a movimentação do público.", começou por dizer o Major Francisco Martins, na conferência de imprensa de apresentação da prova.
"Aquilo que vamos fazer, nos locais em que o histórico nos diz que vai existir mais probabilidade de aglomeração de público, vamos começar a nossa ação mais cedo, de modo a acompanhar o público que se queira dirigir para esses locais, lembrando que as pessoas que se dirigirem para esses locais devem cumprir escrupulosamente as indicações dos militares da GNR que estiverem no local, ou por outros elementos da organização, mas também perceberem que a pandemia não acabou, infelizmente, e por isso temos de adequar a postura de todos de forma a que o Rali de Portugal, o maior evento desportivo nacional, não seja uma fonte de contágio da Covid-19.", continuou.
"O que é importante todos percebermos é que a imagem de Portugal vai ficar dependente da atuação de todos nós. Sejam eles participantes, público ou mesmo a GNR, no âmbito do cumprimento da medidas da DGS, mas também dos pressupostos de segurança que têm de ser cumpridos, para que a imagem de Portugal aos olhos do mundo, permaneça de acordo com o que tem sido, principalmente desde que regressou ao Norte, com muita afluência de público, e que leve o bom nome dos portugueses por esse mundo fora duma forma que só os portugueses o sabem fazer.", concluiu.
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