No final da prova, o piloto francês não cabia de si contente por mais este triunfo.
“Foi um fim de semana incrível. Chegando aqui a abrir a estrada, pensamos que [se calhar] era melhor ficar em casa. Fizemos um bom trabalho no teste e o carro estava funcionando muito melhor do que em Portugal. Tivemos um dia incrível na sexta-feira, e ontem conseguimos subir ao topo. Com certeza, é bom para o campeonato. Eu tive uma falha de ignição por um longo tempo após uma poça de água. Nós sobrevivemos, mas perdemos alguns segundos lá. Um ótimo fim de semana."
Com quatro especiais até ao final do rali, duas passagens pelas classificativas como Arzachena - Braniatogghiu e Aglientu - Santa Teresa, o dia começava com o triunfo de Elfyn Evans, 3,5 segundos na frente do regressado Ott Tanak e 4,8 segundos sobre Sebastien Ogier. "Queríamos ter certeza de que não haveria um ataque tardio [por parte do] Neuville esta manhã, então isso obviamente torna as coisas um pouco mais fáceis. Nós apenas temos que continuar.", comentou o galês no final da especial.
Neuville de facto atacou, mas na especial seguinte. Apenas ganhou 0,3 segundos sobre Evans e 0,7 sobre Ogier e Rovanpera, e quase nada mudou na geral. Atrás, o boliviano Blucacia tentava ainda chegar ao oitavo posto, mas um capotanço abdicou dos seus esforços para lá chegar, concentrando-se em conseguir pontos. Evans acabou por reagir na segunda passagem por Arzachena - Braniatogghiu, terminando-a como vencedor, 0,8 segundos de vantagem sobre Ogier e 4,1 sobre Neuville.
Para a Power Stage, o melhor acabou por ser Thierry Neuille, que bateu Ott Tanak e Kalle Rovenpera, ficando com os pontos dessa classificativa especial. Ogier foi o quarto, a 5,2, na frente de Dani Sordo, a 5,7.
Depois dos três primeiros, Katsuta Takamoto era o quarto na geral, igualando o seu melhor resultado, a 6.11,2 minutos, mais de três minutos na frente de Jari Huttunen, o melhor dos Rally2, a 9.31,2, no seu Hyundai i20 R5, conseguindo bater Mads Ostberg foi o sexto, a 9.39,2. Yohan Rossell foi o sétimo, a 10.37,7, no seu Citroen C3 Rally2. Os espanhois Pepe Lopez (a 11.03,7) e Nil Solans (a 11.26,3) foram oitavo e nono, na frente do Skoda Fabia Evo2 de Marcio Bulcacia, a 11.34,6.
Agora o WRC ruma a África, onde no final do mês se disputará o Rally Safari.
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