Nos bastidores, a grande novidade era a saída Juan Pablo Montoya da McLaren, rumando para os Estados Unidos e a NASCAR, onde iria correr pela Chip Ganassi. Já se sabia das tesões entre ele e Ron Dennis, mas o incidente de Indianápolis pura e simplesmente tinha feito transbordar a água do copo. O colombiano tinha saído de cena e para o seu lugar vinha um dos pilotos de testes da marca, neste caso o espanhol Pedro de la Rosa. Isto, depois de se ter falado nos bastidores que se chegou a considerar a entrada do jovem britânico Lewis Hamilton, que corria na GP2 e do qual muitos falavam ser um piloto do futuro.
No final da qualificação, de forma surpreendente - ou nem tanto - os Ferrari monopolizavam a primeira fila da grelha, com Michael Schumacher na frente de Felipe Massa. Fernando Alonso era terceiro, na frente dos Toyota de Jarno Trulli e Ralf Schumacher, e Kimi Raikkonen era sexto e o melhor dos McLaren-Mercedes. Giancarlo Fisichella, no segundo Renault, e Pedro de La Rosa, no segundo McLaren-Mercedes, ficavam com a quarta fila da grelha. E a fechar o "top ten" estavam o Williams de Nico Rosberg e o Red Bull de David Coulthard.
Mas só houve mudanças quando Alonso aproveitou a sua parte, na volta 34, quando Massa foi às boxes fazer o seu segundo reabastecimento, para ficar com o segundo lugar. O espanhol acelerou até à sua vez de reabastecer, e quando fez, o segundo lugar acabou por ser seu.
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