Faz agora meio século que se estreou nos cinemas o filme "Le Mans", com Steve McQueen como protagonista. O que os mais entendidos sabem - e o senso comum desconhece - é que isto é o resultado de uma obsessão. Mais do que McQueen ser um fã de automobilismo e motociclismo, ele andou por mais de meia década a querer fazer um filme com quatro rodas e um volante. Começou primeiro com o "The Day of a Champion", que a Warner Brothers apoiou até um certo ponto, até que John Frakenheimer decidiu realizar "Grand Prix" e se tornar no padrão que Hollywood marcou quando falariam sobre automobilismo.
Em meados de 1969, McQueen esteve em Le Mans para ver a edição das 24 Horas daquele ano, e preparar-se para o filme com a sua produtora, a Solar Productions. No ano seguinte, após a realização das 24 Horas desse ano, ele e mais uma dúzia de pilotos, desde Derek Bell e David Piper, passando por Pedro Rodriguez, Jo Siffert e Jonathan Williams, estiveram em La Sarthe para fazer as cenas, andando em carros da Porsche e da Ferrari. E ele, claro, chegou a se inscrever para as 24 Horas de Le Mans... de verdade, com Jackie Stewart como parceiro. Quando a seguradora ameaçou retirar o seu prémio, a ideia de ele correr como piloto caiu por terra.
Neste documentário de 25 minutos, apresentada pelo seu filho Chad McQueen, fala sobre o que foi este filme, e as suas dificuldades.
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