segunda-feira, 22 de novembro de 2021

A chance da Pagani ir para a Formula 1?


No dia a seguir ao GP do Qatar, e a menos de duas semanas da primeira corrida em terras sauditas, os jornais em Itália falam na hipótese de uma marca de automóveis poder tentar a sua sorte na categoria máxima do automobilismo num futuro próximo. A Pagani, marca fundada pelo italo-argentino Horacio Pagani, e que construi supercarros como o Huayra, vai se expandir com a ajuda do fundo soberano saudita PIC, que comprou 30 por cento da estrutura da marca, cuja sede é em Modena.

Segundo conta o jornal Gazzetta di Modena, os sauditas vão investir mil milhões de euros não só para expandir a sua divisão de automóveis - ou seja, mais modelos de estrada - como também explorarão outras vias, como a construção de uma divisão de competição, para conseguir um carro para a Formula 1. 

O proprio Pagani disse que o objetivo é a longo prazo, e este investimento acontecerá ao longo da próxima década.

Pagani era e continua a ser economicamente autónomo e financeiramente sólido. Tanto que o PIF [o fundo de investimento saudita] comprou minhas ações privadas para entrar na empresa. Escolhemo-los entre vários pretendentes porque os conhecemos há vários anos e gostamos muito deles: são pessoas que investem a longo prazo. Agora, a Pagani quer crescer na parte do estilo de vida e isso está em linha com a Saudi Vision 2030.

Com uma faturação anual de 122 milhões de euros, a Pagani constrói à volta de 50 supercarros, alguns deles a alcançarem os 20 milhões de euros. Os seus motores costumam ser V12, com base Mercedes-AMG.

1 comentário:

  1. O parceiro saudita é forte, e se o investimento visando ingressar na F1 será a longo prazo, a Pagani terá tempo pra desenvolver a tecnologia necessária. A pergunta é: será com motor próprio ou mais uma equipe cliente da Mercedes?

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