E deu certo: em 1975, foi para a IndyCar e em 1977, arranjou um chassis Penske para correr nas etapas americanas da Formula 1, Estados Unidos e Canadá. Em Watkins Glen, Ongais foi o último da grelha e não foi longe devido a acidente. Na corrida seguinte, em Mosport, não foi muito mais longe, ao ser 22º na grelha, mas beneficiou do atrito que foi aquela prova, acabando na porta dos pontos, ao ser sétimo, mas a duas voltas do vencedor. E pior: o carro que ficou na sua frente, o Surtees de Vittorio Brambilla, tinha-se acidentado na última volta, e acabaria por pontuar!
Em 1978, Field comprou um lugar na Ensign para Ongais para as corridas sul-americanas, Argentina e Brasil. Partindo sempre do fundo da grelha - 21º em Buenos Aires, 23º de Jacarépaguá - nunca chegou ao final. Pouco depois, adquiriram um Shadow DS9, que serviu de teste para desenvolver o carro para aquela temporada, correndo em Long Beach e em Zandvoort, mas nunca conseguiu se qualificar para as duas provas.
No inicio de 1979, Ongais estava em Paul Ricard, para testar o Shadow. A ideia era de ficar com um dos lugares, com o outro a pertencer a Jan Lammers. O teste até correu bem, mas o outro candidato era um jovem de 20 anos chamado Elio de Angelis. O italiano tinha tudo a seu favor: velocidade, juventude e dinheiro, porque era proveniente de uma família milionária. E com tempos melhores, acabou por ficar com o lugar. Os resultados ao longo desse ano confirmaram que a escolha foi bem feita, porque em 1980, o italiano rumou à Lotus.
Com isso, terminou a passagem de Ongais pela Formula 1. Mas a ligação à Interscope e a Ted Field continuou por muitos e bons anos, dando por exemplo, o triunfo nas 24 Horas de Daytona em 1979, num Porsche 935, e até uma aventura de meter um motor Porsche Turbo num chassis ordenado construir por ele. Mas isso conto mais tarde.
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