A curta carreira de Pryce durou apenas três temporadas e três provas em 1977, e todas as corridas foram ao serviço da Shadow, excepto a primeira, ao serviço da Token. Irónicamente, Pryce entrou semanas depois de substituir Peter Revson, morto num acidente em testes... no circuito de Kyalami.
O único galês na Formula 1 teve dois pódios e uma pole-position, em Silverstone, no GP da Grã-Bretanha de 1975. Mas o seu grande momento na Formula 1 aconteceu noutro circuito britânico, em Brands Hatch, numa corrida... que não contou. A Race of Champions acontecia todos os anos, em março, desde 1965 - a última com carros de Formula 1 foi em 1983 - e nesse ano, foi a estreia do chassis DN5. Normalmente, os carros de Formula 1 corriam com os de Formula 5000, menos potentes, mas por vezes surpreendiam, como em 1973, quando Peter Gethin triunfou com um Chevron de Formula 5000.
Pryce fez a pole, e o dia da corrida, 16 de março, aconteceu debaixo de mau tempo... e neve. Logo, meterem pneus de chuva, e na partida, ele liderou do principio ao final, mesmo com a perseguição de Jody Scheckter, até este desistir na volta 25, devido a problemas de motor. O segundo lugar ficou nas mãos de John Watson, no seu Surtees, que aguentou os ataques de Ronnie Peterson, no seu Lotus, depois de Watson o ter passado quando este perdeu tempo atrás de pilotos atrasados.
No final, Pryce conseguiu a única vitória de um galês na Formula 1. Foi popular, e nesse ano, havia esperanças que ele pudesse voar mais alto. Colin Chapman admirava-o e tentou contratá-lo por duas vezes, mas não aconteceu. Muitos especulam que provavelmente, o campeão de 1978 poderia ser ele...
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