domingo, 20 de março de 2022

The End: Reine Wisell (1941-2022)


O antigo piloto sueco Reine Wisell, que correu pela Lotus entre 1970 e 72, e com uma carreira até 1974 pela BRM e March, morreu este domingo aos 80 anos.

Nascido a 30 de setembro de 1941 em Motala, na Suécia, começou relativamente cedo no automobilismo - chegou a ser instrutor de condução de... Ronnie Peterson! - foi para a Formula 3 em 1966, ao lado do próprio Peterson e de Freddy Kottukinsky, onde se tornou campeão em 1967. Passou para a Formula 3 europeia, mas cedo perdeu o título de melhor piloto sueco, à medida que o talento de Peterson se mostrou. Em 1970, foi pra a Formula 2, mas apenas correu por duas probas, sem grandes resultados. Também correu na Formula 5000, num McLaren-Chevrolet, 

E de repente, no final da temporada, teve a sua grande chance. Com a morte de Jochen Rindt em Monza, e a retirada de John Miles da equipa, em divergências com Colin Chapman por causa do carro, havia um lugar por preencher, e o escolhido foi Wisell. Ele iria guiar pela marca nas corridas americanas, ao lado do brasileiro Emerson Fittipaldi.


Na primeira corrida, em Watkins Glen, Wisell conseguiu um digno nono posto e a prova correu bem, aproveitando os problemas dos outros para subir na classificação, acabando a prova na terceira posição, e conseguindo um inesperado pódio. Mas o seu companheiro de equipa, Fittipaldi, triunfou na corrida, a primeira após a morte de Rindt. 

O resultado foi o suficiente para ficar na equipa para a temporada de 1971. Ali, o melhor que conseguiu foram dois quartos lugares em Kyalami e no Osterreichring, alcançando nove pontos, chegando a usar o modelo 56 com turbina no GP de França, em Paul Ricard. 

Contudo, Wisell não ficou na equipa e foi para a BRM em 1972, ao lado de Jean-Pierre Beltoise, Peter Gethin, Howden Ganley e Helmut Marko, entre outros. Contudo, só terminou uma corrida, em Itália, e na 12ª posição. Nas duas provas finais da temporada, regressa à Lotus, onde consegue uma décima posição em Watkins Glen. 

Em 1973, Wisell substitui Mike Beuttler nas provas de Anderstorp e Paul Ricard, não tendo terminado em nenhum deles, e no ano seguinte, correu com um March no GP da Suécia, não tendo acabado a prova. A partir dali, foi correr para os GT's onde se tornou campeão europeu, a bordo de um Porsche 911. Correu nos anos seguintes com Chevrolet Camaro, antes de pendurar o capacete e se tornar instrutor de condução na sua Suécia natal, participando em algumas corridas históricas.         

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