A história é contada de forma simples: três das 10 equipas tinham os seus equipamentos num barco no qual esperavam que fizesse a viagem a Melbourne em 42 dias. Contudo, esse barco atrasou-se e quando estava perto de Singapura, esse atraso era de... uma semana. O resultado? Desvio do barco para a cidade-estado, onde três aviões da DHL carregaram os itens esperados e os levaram diretamente para a cidade australiana.
Claro que as pessoas ficam um pouco espantadas por ter um barco que os leve de uma ponta a outra do mundo em mês e meio. A razão é simples: os equipamentos são divididos em três, para localizações diferentes, uns para a Austrália, outro para o Médio Oriente, o terceiro para as Américas, para os ter no lugar a tempo. E nenhum deles tem o essencial - estes são transportados de avião de circuito para circuito - mas sim, peças sobressalentes, como por exemplo, os pedaços necessários para a reconstrução do chassis de Mick Schumacher, destruído na Arábia Saudita, por exemplo.
Estas noticias cada vez mais frequentes de "close calls", que se acumulam desde o ano passado, com o episodio dos aviões em terra em Miami por causa de um furacão, ou dos outros aviões parados no Quénia, quando transportavam o material da MotoGP de Indonésia para a Argentina, na semana passada, aliado à falta de aviões russos por causa das sanções devido ao embargo por causa da guerra com a Ucrânia, faz com que ideias somo o alargamento das provas para 25, passando cada vez mais por corridas fora da Europa, não faça lá muito sentido.
Parece que a Formula 1 não entenderá as coisas até ao dia em que toda esta logistica falhar redondamente.
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