“Já temos 10 grandes equipas e temos potencial ao longo do tempo para acrescentar mais equipas”, disse Maffei. “Temos muita procura de pessoas que querem formar equipas, seja comprando uma equipa ou expandindo o número de equipas. Vamos analisar e ver o que podem acrescentar e vamos tentar criar um consenso entre as equipas e a FIA sobre quem trazer e do que precisam”, começou por dizer.
Em relação a nomes, toda a gente sabe das declarações do CEO da Volkswagen, que confirmou a entrada em 2026 da Porsche e da Audi na categoria máxima do automobilismo. O que não disse é se eles comprariam alguma equipa, ou seriam meros fornecedores de motores ou iriam fazer as coisas de raiz. No caso da Porsche, por exemplo, poderiam ter 50 por cento da Red Bull e fornecer motores para a marca. Na Audi, a especulação é de comprar ou a McLaren, ou a Aston Martin.
Continuando com a situação, Maffei falou mais um pouco sobre a situação atual. “Penso que há muitos fatores a ter em conta”, admite. “Ser americano pode ser positivo, mas temos de analisar tudo o que uma nova equipa poderia potencialmente trazer e não é apenas acesso a novos mercados. Oportunidades de capital sobre as quais sabem algo, marketing, tecnologia, todas essas coisas seriam interessantes para nós”.
Já Michael Andretti, que tem o esquema todo montado para entrar em 2024, com motores Renault, reagiu dizendo que pretende uma oportunidade de entrar na categoria máxima do automobilismo e mostrar o seu melhor.
“Falei com Greg [Maffei] e perguntei-lhe: ‘Deixa chegar a uma licitação, vamos ganhar a todos'”, disse Andretti à mesma fonte. “É tudo o que peço. Não que nos deem assim sem garantias. Deem-nos uma oportunidade e venceremos qualquer outra pessoa que esteja interessada. Temos grandes apoios. Dinheiro não é a questão.”
Claro, haverá tempo até se chegar a uma conclusão sobre este assunto. Para a Liberty Media e a Formula 1, dez equipas é o ideal por causa da distribuição dos dinheiros. Uma 11ª ou 12ª equipa iria diminuir a fatia desse bolo e é algo do qual ninguém quer, apesar de agora se começar a controlar os gastos, logo, deixando um pouco mais de fôlego financeiro a elas. Tem de se ver no que isto dará, mas os tempos dos finais dos anos 80, com 40 carros na grelha, esses não regressam tão cedo.
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