As alterações terão afeito a partir do próximo dia 1 de janeiro, e o "cost cap" - o teto orçamental para este sistema de motores - está limitado a 95 milhões de dólares, para depois ser aumentado para 130 milhões em 2026. A FIA espera atrair novos construtores, mas nos bastidores, afirma-se que estes regulamentos foram feitos de forma a atrair o grupo Volkswagen para a categoria máxima do automobilismo. Audi e Porsche poderão estar na porta de entrada, com a marca de Estugarda a fazer um acordo para ficar com 50 por cento da Red Bull, enquanto a marca de Inglostadt poderá fazer o mesmo em relação à Sauber, quando acabar o seu acordo com a Alfa Romeo.
As alterações foram aprovadas em Conselho Mundial e no final da reunião, o presidente da FIA, Mohamed bin Sulayem, elogiou a tomada de decisão da FIA rumo à sustentabilidade:
“A FIA continua a caminhar [em direção] a inovação e a sustentabilidade - em todo o nosso portfólio do automobilismo - os regulamentos da unidade de potência (UP) da Fórmula 1 de 2026 são o exemplo mais importante dessa missão.", começou por dizer.
“A introdução da tecnologia avançada de UP, juntamente com combustíveis sintéticos sustentáveis, alinha-se com nosso objetivo de oferecer benefícios para os usuários de carros de estrada e cumprir nosso objetivo de zero carbono líquido até 2030. A Fórmula 1 está atualmente desfrutando de um imenso crescimento e estamos confiantes de que esses regulamentos se basearão na emoção que nossas mudanças de 2022 produziram."continuou.
“Quero agradecer a todos os gerentes e técnicos da FIA envolvidos neste processo por sua diligência e compromisso em trabalhar em conjunto com todas as partes interessadas da Fórmula 1 para entregar [estas conclusões]. Também quero agradecer aos membros do WMSC [Conselho Mundial de Automobilismo, sigla em inglês] por sua consideração e aprovação desses regulamentos.”, concluiu.
Para além disso, a introdução das novas unidades de potência será também acompanhada de uma alteração nos regulamentos desportivos. A partir de 2027, todos os pilotos continuarão a ter uma limitação a três motores de combustão interna durante toda a temporada, bem como três turbocompressores e duas unidades electrónicas de controlo e armazéns de energia. No entanto, os condutores serão limitados a três "conjuntos de escape" - abaixo dos actuais oito que estão a ser permitidos - e também serão limitados a apenas dois MGU-Ks, um a menos do que existe em 2022.
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