"No decorrer dos últimos meses, a Porsche e a Red Bull mantiveram conversações sobre a possibilidade de entrada da Porsche na Fórmula 1", pode ler-se no comunicado emanado pelos alemães.
"As duas empresas chegaram agora, em conjunto, à conclusão de que estas conversações deixarão de ser prosseguidas. A premissa sempre foi que uma parceria se basearia numa base de igualdade, o que incluiria não só uma parceria com motores, mas também a equipa. Isto não poderia ser alcançado”, continuou.
Muito se especulou sobre as razões da rutura. Algumas fontes falavam que uma das condições que a Porsche tinha colocado em cima da mesa teria sido a saída de Christian Horner, o diretor desportivo da marca, algo do qual a Red Bull se tornou inflexível na sua independência. Mesmo com o final do acordo com a Honda, a decisão de injetar dinheiro para desenvolver os motores ali deixados demonstra essa independência, algo do qual o próprio Horner tinha dito no passado domingo, no fim de semana do GP dos Países Baixos:
“A equipa é o maior ativo de marketing global para a Red Bull – por que comprometeríamos isso estrategicamente a longo prazo?” começou por dizer Horner em Zandvoort, em declarações captadas pela Autosport britânica.
“Para [a temporada de] 2026, estamos totalmente comprometidos. Recrutamos alguns dos melhores talentos da Fórmula 1 para a Red Bull Powertrains, criamos uma fábrica em 55 semanas, com dynamos totalmente comissionados, construímos nosso primeiro protótipo de motor para 2026 e o rodamos antes da pausa das férias de verão. Estamos numa trajetória realmente empolgante que não depende de envolvimento ou investimento externo, se estrategicamente tivermos o parceiro certo.”, concluiu.
E esse parceiro até poderá ser a Honda, caso decida regressar nessa altura. Em muitos aspetos, nunca houve uma quebra total com a Red Bull, mais uma formal, pois muitos dos seus engenheiros ficaram lá a trabalhar nos novos motores que entrarão em vigor daqui a quatro anos.
Contudo, no comunicado oficial desta sexta-feira, no comunicado oficial da marca alemã, esta afirma continuar a estar comprometida com o seu envolvimento na Fórmula 1.
"Com as alterações de regras finalizadas, a série de corridas continua, no entanto, a ser um ambiente atrativo para a Porsche, que continuará a ser monitorizada", conclui o comunicado.
E segundo se conta no meio, os possíveis candidatos seriam a McLaren, Williams e... Andretti.
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