As pessoas falam muito na chance do hidrogénio como combustível do futuro, alterativa à eletricidade e às baterias de lítio. Muitos, até, desejam esse combustível, porque querem uma verdadeira alterativa porque detestam a eletricidade, quaisquer que sejam os seus preconceitos.
Então, por estes dias, reparei no Fully Charged Show, que decidiu colocar um vídeocast sobre as células de hidrogénio, com alguém que sabe da matéria, e ele fala de algo que poucos pensam: o hidrogénio, no limite, poderá ser mais prejudicial que o metano! Claro, não na emissão dos carros que tem esse tipo de combustível, mas no processo de conversão do gás para o hidrogénio, a parte onde se consume combustíveis fósseis.
E antes que falem que a personagem é uma charlatã, o Prof. David Cebon, que é professor de Engenharia Mecânica na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e autorou - ou co-autorou - mais de 150 teses na área da dinâmica na circulação de transportes nas diversas vias: rodoviárias, ferroviárias e marítimas. Ou seja, ele sabe do que fala.
O videocast tem cerca de uma hora, logo, tirem tempo para o ouvir. A conversa é fascinante.
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Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...