Resta a M-Sport, que tem os Ford Puma Rally1. Apesar de não serem tão bons quanto os Hyundai e os Toyota, é um lugar apetecível, ainda por cima quando o piloto mais competitivo... é um que corre em part-time: Sebastien Loeb. Ter um piloto de topo na equipa seria ótimo, mas o problema chama-se "dinheiro". Para terem uma ideia, um dos pilotos, Gus Greensmith, tem boa parte da temporada paga do seu próprio bolso, apesar de fazer parte da estrutura. Logo, ter Tanak significa um esforço financeiro considerável.
Mas do qual podem estar dispostos a tentar.
Se dúvidas existissem relativamente a esta dificuldade, Richard Millener esclareceu-as. "Analisando realisticamente é uma opção cara. Certamente seria bom para ele juntar-se à nossa equipa, mas será difícil de acontecer," explicou o responsável da M-Sport Ford ao site Rallit.fi. "Seria uma decisão inteligente para ele juntar-se a uma equipa que não consegue garantir perspetivas futuras da mesma forma que uma verdadeira equipa de fábrica?", continuou.
"Ainda temos tempo, mas de qualquer forma será um grande desafio para nós encontrar o budget necessário", concluiu, dando a entender que apesar das dúvidas, não é um assunto fechado.
Na pior das hipóteses, um ano sabático para Tanak poderá estar em cima da mesa, mas também montar uma estrutura própria, alugando uma máquina para correr em alguns ralis selecionados não seria uma má hipótese, com algum patrocinador pelo meio. Os carros da M-Sport podem ser alugados por algumas provas, e Tanak, no início da sua carreira, em 2012, teve de recuar quando não arranjou carro competitivo para poder correr. É uma chance que não coloca de lado, mas provavelmente deverá ser a mais remota delas todas, porque quer lutar por vitórias e títulos.
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