E depois da McLaren, a Aston Martin. A equipa britânica apresentou o Aston Martin AMR23 esta noite, na sua sede, com Fernando Alonso e Lance Stroll como pilotos. Para além deles, estiveram Mike Krack, o diretor de equipa, e Lawrence Stroll, o patrão da equipa.
A equipa espera que mantenham ou melhorem o desempenho que tiveram na segunda metade da temporada passada, onde conseguiram 37 dos 55 pontos obtidos em 2022, e onde os seus pilotos, que antes tinham lutado algumas vezes pelo único ponto possível, passaram a ocupar lugares mais acima na tabela classificativa.
“A segunda metade de 2022 mostrou sinais reais de progresso à medida que trabalhávamos arduamente no desenvolvimento do carro. Para este ano, o nosso objetivo deve ser a construção de um carro que possa cumprir plenamente o seu potencial de desempenho desde o primeiro momento em que atinge a pista. É necessário dar um forte início ao ano, e depois manter esse impulso, se quisermos fazer mais progressos em direção à frente da rede.", começou por afirmar.
"E, como organização, estamos a trabalhar arduamente para o conseguir, e para reforçar ainda mais todas as áreas da equipa. Já conhecemos os pontos fortes comprovados dos nossos departamentos – a chegada de Fernando [Alonso], em parceria com Lance [Stroll], sublinha ainda mais a enorme profundidade e alcance do nosso pelotão de pilotos. Parece que cada elemento desta organização está realmente a trabalhar bem em conjunto.”, concluiu.
O pai de Lance Stroll avisou durante o evento de apresentação do AMR23: “Quando fico excitado com alguma coisa, fico muito apaixonado. E quando fico apaixonado, ganho”.
Já Fernando Alonso, que chega este ano em substituição de Sebastian Vettel, que se retirou no final da temporada passada, afirmou que o carro ainda não deverá ser possível lutar por vitórias, mas está otimista para a segunda parte da temporada.
“A Aston Martin está a dar os passos necessários para vencer num futuro próximo”, começou por dizer Alonso, na apresentação do novo bólido. “A equipa está determinada a tornar-se um concorrente do campeonato e fará tudo o que for preciso para lá chegar. É uma questão de tempo até que Aston Martin esteja a ganhar corridas e campeonatos”, continuou.
O experiente piloto espanhol - agora, aos 41 anos, é o mais velho do pelotão - salientou que crê em vitórias nesta temporada. “Sou honesto quanto a isso”, começou por dizer, mas “ao mesmo tempo, queremos ter, como eu disse, um bom carro para começar a trabalhar e desenvolver esse carro durante toda a temporada. Talvez na segunda parte do ano, possamos chegar mais perto [da frente] se houver uma oportunidade. [Se] existirem condições variáveis, se a oportunidade aparecer não a vamos perder”, concluiu.
Já Lance Stroll, afirmando sobre o novo carro da equipa, fala sobre o que aí vêm e o que espera que as novidades possam fazer na temporada que aí vêm.
“Olhando para o AMR23, posso ver muitos novos conceitos e algum trabalho agressivo em torno de todo o carro e aerodinâmica que nos deve realmente ajudar ao entrarmos no segundo ano deste novo regulamento [técnico]”, começou por dizer.
Sobre o facto de ir trabalhar pela primeira vez com Fernando Alonso, o piloto canadiano disse estar “ansioso por trabalhar com Fernando. Tenho-me dado sempre muito bem com ele e será fantástico correr ao seu lado”, garantiu.
A equipa fará nos próximos dias um shakedown do seu carro, antes de rumar para o Bahrein, primeiro para os testes coletivos, e depois para a primeira corrida do ano, a 5 de março.
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