A dupla permanece a mesma - Max Verstappen e Sergio Pérez - e o grande desafio será o de ter um chassis que passará menos tempo no túnel de vento devido ao facto de se terem excedido no orçamento em 1,6 por cento, resultando numa redução de 10 por cento no tempo em termos de túnel de vento.
Curiosamente, a parceria com a Ford é uma espécie de "regresso a casa" porque as origens da Red Bull tem a ver com a Stewart, a equipa fundada em 1996 por Jackie Stewart e que foi fortemente financiada pela marca americana, que a comprou em 1999 para se tornar na Jaguar, que por sua vez foi comprada no final de 2004 pela Red Bull para poder montar a sua equipa, com o sucesso que conhecemos.
“É fantástico receber a Ford de volta à Fórmula 1 através desta parceria. Como fabricante independente de motores, ter a capacidade de beneficiar da experiência de um construtor automóvel como a Ford, coloca-nos em boa posição contra os nossos adversários. São um fabricante rico na história do automobilismo que abrange gerações. De Jim Clark a Ayrton Senna e Michael Schumacher, a linhagem fala por si. Para nós, como Red Bull Powertrains, abrir o próximo capítulo dessa dinastia, como Red Bull Ford, é tremendamente excitante. 2026 ainda está um pouco longe, mas para nós, o trabalho já começou enquanto assistimos a um novo futuro e uma evolução contínua da Red Bull Racing”.
Jim Farley, Presidente e CEO, Ford Motor Company, argumentou sobre o seu regresso:
“O regresso da Ford à Fórmula 1 com a Red Bull Racing tem tudo a ver com onde queremos chegar como companhia: cada vez mais elétrica, definida pelo software, com veículos e experiências modernas”, referiu. “A Formula 1 será uma plataforma incrivelmente eficiente em termos de custos de inovação, partilha de ideias e de tecnologias, bem como para a interação com dezenas de milhões de novos clientes.”
O carro rodará nos próximos dias para o seu "shakedown" e um dia de filmagens, antes dos testes coletivos dos dias 23 a 25 de fevereiro, no Bahrein.
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