sexta-feira, 19 de maio de 2023

CPR: Araújo considera parar no final da temporada


Aos 45 anos, Armindo Araújo acabou o rali de Portugal como o melhor português, mostrando que recuperou totalmente da sua lesão em Fafe, que o levou à mesa de operações e o forçou a ficar fora dos ralis por mais de um mês. Numa entrevista à Autosport portuguesa, o piloto de Santo Tirso, que corre num Skoda Rally2, afirmou que passou por um momento difícil e não tem a certeza se continuará a competir depois de 2023.

Vivi momentos muito difíceis na sequência do acidente em Fafe e agradeço à equipa médica que foi responsável por eu estar aqui hoje. Foram dois meses de muito trabalho, de muitas dificuldades, mas conseguimos alcançar um bom nível. Estamos competitivos e lográmos concretizar todos os nossos objetivos nesta prova duríssima. Valeu a pena todo o sacrifício por que passei!”, começou por afirmar.

Algo alheado da luta pelo título - "estou alheado dessa discussão. Não estou preocupado com o título. Penso apenas prova a prova, os pontos vão aparecendo e quero fazer boas exibições em todas as competições em que participe." - falou que o seu regresso aos ralis se deve ao seu espirito de sacrifício e vontade de triunfar, que afirma não ter desaparecido. E contou que, a principio, não teve ideia de que o acidente em Fafe tinha sido mais sério que acabou por ser.

"Quando cheguei ao hospital é que comecei a ter consciência do nível de fraturas que tinha e também da extensão das restantes lesões. As coisas complicaram-se um bocado, depois tive que ser operado e passei por um longo percurso de fisioterapia e recuperação. Mas o meu foco era sempre voltar o mais rápido possível e forte.", contou.

Quanto ao campeonato, ele afirma que não há muitas novidades na luta pela vitória, excetuando Miguel Correia, que afirma ser "uma confirmação". 

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