“Acho que correr a Indy 500 seria uma oportunidade incrível. Se eu puder estar na grelha em 2024, será a 108ª edição da corrida e até hoje ninguém competiu com deficiência. Nunca pensei que este seria meu legado, mas se é, acho que seria bem legal de fazer. E muito bom para a causa das lesões de espinal medula”, afirmou, numa entrevista à motorsport.com.
“Seria ótimo para qualquer pessoa que tem dificuldade em algo, mostrar que pode alcançar algo na vida se tiver um grande sistema de suporte, muito trabalho duro e pensamento positivo. Para mim, apenas colocar o pé de novo dentro de um carro da IndyCar e dar algumas voltas, seria um acontecimento e tanto. Precisamos adaptar o carro com controle de mãos, ver se isso é possível. Agora, estamos arrecadar fundos, tentando encontrar um parceiro que esteja disposto a nos ajudar a adaptar o carro, porque não é de graça”, continuou.
“Assim que tivermos dinheiro e algo no caminho certo, podemos começar a pensar em outras opções e oportunidades. A partir daí, podemos avaliar se a Indy 500 é uma possibilidade, ou talvez eu conclua que não seja possível e seguimos em caminhos separados, começando a focar no IMSA e em outras categorias”, concluiu.
Atualmente, no IMSA Challenge Series, Wickens divide um Hyundai Elantra N TCR com o americano Harry Gottsacker, e nesta temporada, já foi ao pódio por duas vezes. Quando à edição de 2023 das 500 Milhas, acontecerão no último domingo de maio.
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