O piloto de Cascais, que tripulava o carro da Team Jota, com um Porsche 963 privado, foi o piloto do primeiro "stint", ajudando a levar o carro do fundo da tabela até aos primeiros lugares, altura em que entregou o comando do carro para um dos seus companheiros de equipa, o chinês Yifei Ye. Este continuou o percurso ascendente, até chegar ao primeiro posto. Mas na quinta hora da corrida, perdeu o controlo do carro na curva Porsche, batendo na proteção e perdendo a cobertura do seu carro. Este foi às boxes e perdeu quatro voltas por causa das reparações que tiveram de ser feitas.
No regresso à pista, iniciaram uma excelente recuperação, até que a meio da noite voltaram a ter um outro problema de foro eletrónico e a equipa acabou por perder muito tempo nas reparações, ficando de fora da discussão de uma possível batalha por um lugar no pódio. Para piorar as coisas, durante a manhã, um raro erro de Félix da Costa fez com que o carro ficasse parado nas boxes, apenas saindo para cruzar a meta, a quase cem voltas do vencedor.
No final da corrida, o piloto português não escondia os seus sentimentos:
“É uma grande desilusão a forma como tudo correu. A verdade é que estávamos um pouco sem saber o que esperar deste fim de semana aqui em Le Mans, mas tivemos um andamento incrível e acabámos por cometer erros, que nos impediram de lutar pelos lugares da frente." começou por afirmar.
"Obviamente o acidente do [Yifei] Ye colocou-nos numa posição complicada logo nas horas iniciais e depois um problema técnico a meio da noite tornou tudo mais difícil. Já de manhã, quando estávamos a rodar muito atrasados na classificação, sem grandes objetivos, acabei eu também por cometer um erro e toquei no muro. Enfim, é um sentimento de alguma frustração, mas os erros em Le Mans pagam-se caros e este ano não estivemos no nosso melhor. Voltaremos em 2024 para lutar pela vitória à geral nesta corrida, que é sem dúvida a maior corrida do mundo!”, concluiu.
Contudo, agora é altura do Mundial, cuja próxima corrida será em Monza, no mês que vêm.
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